Após 20 meses desde o início da pandemia da Covid 19, com a sensação de estarmos chegando ao fim, com a maior parte da nossa população vacinada, elegemos um lugar para prestarmos homenagem às vítimas fatais da doença em nossa cidade. Um monumento erguido na Praça da Paz, na frente do Ginásio de Esportes José Richa, em meio aos esportistas, aos que brincam e aos que conquistam. Contratada a artista plástica visual conservacionista Birgitte Tumeller, ela pintou em azulejo, mãos que entregam aos céus, para o voo, lindos e preciosos guarás.
Quase duas centenas de cidadãos de Guaratuba perderam sua vida por causa da Covid. Famílias e famílias não puderam se despedir devidamente e homenagear seus entes queridos que repentinamente lhes foram tirados. A cada uma dessas vítimas, por meio do Memorial, rendemos nossa homenagem e às famílias o nosso sentimento sincero. Esse espaço se tornará um lugar de memória, tentando fazer com que nossa comunidade, num passar de olhos que seja, rememore com afeto essa história que é de todos nós.
Por outro lado, nasce aqui um Memorial online, para ser um lugar virtual de afeto, de respeito, de homenagem. Onde esses filhos, mães e pais que foram levados, tenham suas histórias contadas, lembradas, preservadas.
Por respeito às famílias das vítimas, aqui só estão os nomes, textos e imagens daqueles cujas famílias autorizaram a inclusão. Os familiares que não foram encontrados e que, por isso, não mandaram seus textos e fotos ou aqueles que no momento não conseguiram mandar e que agora se sentem em condições, poderão fazê-lo, entrando em contato conosco pelo número (41) 99128-7930.
CAMILA DO AMARAL
Mãe de um menino de 7 anos e uma menina
de 7 meses a qual não teve a oportunidade de conhecer por causa do vírus.
Uma guerreira batalhadora, ótima mãe e
esposa. Muito inteligente sempre com o sorriso no rosto, gostava muito de ler
livros.
Conseguiu realizar um sonho que era ser
professora e já estava trabalhando na área.
Estávamos casados a 16 anos.
Ler depoimento>
EUNERCIO BORGES VALEZE
Queremos em poucas palavras descrever o
homem que foi a pessoa mais importante da nossa família.
Eunercio Borges Valeze, conhecido por
todos como 'Neguinho'. Nasceu em 21/06/1938 e faleceu em 30/05/2020, primeira
vítima do COVID/19 em Guaratuba-PR. Um homem honesto, bom esposo, pai amoroso,
avô dedicado, corinthiano de coração.
Foi um pilar que sempre batalhou para conseguir o que queria, o sustento
da família era sua principal preocupação. Era o amigo de todos, sua alegria ao
conversar e disponibilidade para atender. Recebia com carinho a todos que
vinham nos visitar. Sua trajetória de vida poderia se transformar em um belo
conto, que todos iriam se deliciar ao ler e imaginar o quanto era feliz. Deixou
um grande legado, foi um tronco que deixou galhos fortes, com folhas e lindos
frutos. Nós (sua esposa Cida, seus filhos, Carlos Vinicius, Wagner, Paulo
Roberto, e os netos: João Vitor, Ana Laura, Bruna, Melissa, Valentina e
Nicolas) o amaremos para sempre. As crianças, com certeza, ouvirão muitas
histórias do vô Neguinho. Agradecemos pela oportunidade de poder escrever em
poucas palavras um pouco do que ele representa para nós.
Grande guerreiro, lutou muito pela vida,
mas infelizmente o COVID/19, o venceu. Está em outra dimensão, junto ao nosso
Pai Eterno, e temos a esperança da Ressurreição, quando novamente nos
reencontraremos.
Fique em Paz
Ler depoimento>
ANA ALVES FERREIRA
Minha mãezinha
gostava de muita farra, ela gostava de alegria e não de tristeza, era uma
pessoa muito dedicada à família.
Ler depoimento>
Ismael da Silva Ricardo,
Nascido em Curitiba, mas escolheu Guaratuba onde viveu sua vida toda. Trabalhou por anos como vendedor ambulante, se tornou professor de inglês dando aulas particulares em 1995, ingressou na Fafipar no curso de Letras Português/Inglês. Em 2003 assumiu os concursos na rede Estadual, trabalhando no colégio Cubatão como professor, onde foi diretor, no colégio Joaquim Mafra dava aulas de português e no colégio 29 de Abril dava aulas de inglês.
Foi um profissional que sempre lutou pela melhoria e qualidade da Educação. Um marido, pai, amigo e companheiro dedicado, amoroso, zeloso que sempre buscou dar o melhor de si para aqueles que os rodeavam.
Saudades eterna.
Ler depoimento>
IVANIR BERNARDES DE
ANDRADE
a Tia Vani, não
tinha outro nome pra te representar a não ser SERVIDÃO. Como sei o que tinha
por trás aquela pessoa que parecia uma fortaleza, sempre pronta a ajudar, não
sabia falar não. Tão sofrida, com tantas angústias e dores num coração de
mulher e de mãe. Bloqueios e dúvidas, uma autoestima muitas vezes abalada por
não acreditar em si mesma, se gostava ou não do seu cabelo, do corpo ou do seu
jeito de ser.
Essa mulher superou
todos estes negativismos que sentia, com a palavra que a resumia em Servidão.
Assim era a tia Vani.
Fazer com o coração
sem pensar, fazia com amor, sempre com seu SIM imediato.
Quantas panelas de
arroz fez para festas religiosas e muitas vezes nem era para sua religião, simplesmente
o que queria era SERVIR.
Seus lindo sorriso!
Todos nós
aprendemos muito com você!
Como hoje eu sei
que essa pessoa, essa mulher simples, humilde, batalhadora, destemida, e acima
de tudo, mulher de Deus vai estar ao lado do PAI, triunfante.
Pois aqui deixou o
seu legado e exemplo de amor e servidão, para quem sabe, possamos servir nosso
próximo com o mesmo amor que ela servia.
Ler depoimento>
VITALINO TAVARES DE
LIMA
Vitalino morava em
Itapeva, interior de São Paulo, viemos embora pra cá em setembro de 2020, achei
que aqui eu conseguiria médicos para ele fazer tratamento, pois sofria muito
com problemas de circulação do sangue, as veias dele estavam quase todas
entupidas, porém antes de conseguir o tratamento, foi embora. Era uma ótima
pessoa, tinha um coração bom demais, deixou bons amigos aqui e lá onde morávamos,
deixou a mim, minha filha e um casal de filhos, que teve com a primeira esposa
já falecida. Era uma pessoa maravilhosa, companheiro e amoroso, sentimos muito
a perda dele, é difícil se esquecer quando perde alguém especial, até agora
ainda dói muito, acho que é só o que consigo falar, não o perdemos pela má
circulação e sim para a Covid 19, partiu dia 10/03/2021.
Ler depoimento>
JOÃO CARLOS RIBEIRO
Nascido em Araucária, de parto normal, na
casa onde a família morava, com auxílio de uma parteira, na data de 25/09/1959,
filho de José Ribeiro Sobrinho (in memória) e Henriqueta Bathke Ribeiro.
Viveu sua infância com seus pais e irmãos em
sua Cidade Natal, foi o quarto filho de 7.
Sempre foi uma criança muito ativa e
esperta, tanto que sua Mãe conta que eles moravam próximo a uma linha do trem,
na chamada turma, o pequeno Carlinhos, que ainda gatinhava, vendo a porta
aberta, fugiu de casa e quando sua Mãe foi ver, já estava na linha do trem.
Aos seus 4 anos descobriu que ele tinha
epilepsia e desde então sempre recebeu muitos cuidados de toda a Família. Aos 8
anos de idade se mudou para Balsa Nova, morar com sua tia que era professora,
para poder estudar, onde ficou até os 10 anos de idade.
No ano de 1975 seu primeiro emprego foi numa
Olaria - Indústria Comércio Michel Irmãos S.A, e em 1981 começou a trabalhar na
Empresa Tecpar, exercendo a função de Laboratorista, lá fez algumas amizades
verdadeiras e tinha consideração e respeito sempre, onde se aposentou no ano de
2011.
No ano de 1991 reencontrou o seu Grande
Amor, Ronilde Terezinha Gembaroski Ribeiro. Eles eram vizinhos, desde
adolescentes, e ele confessou que sempre foi apaixonado por ela, que já estava
de olho desde quando ela ia com sua mãe buscar leite, e passava próximo a sua
casa, mas nunca havia tido coragem de se declarar. Mas em um belo dia, em uma
formatura de escola, eles se conheceram melhor. Depois disso foram em um show
do Gian e Giovane e começaram a namorar. Em 14/01/1995 se casaram. Com o
casamento, ganhou uma enteada de 16 anos, Viviane Helena Pereira que o aprendeu
a amar, a respeitar, a escutar, pois com ele não tinha tempo ruim, sempre foi calmaria,
foi paz, foi luz. Foi sempre um verdadeiro exemplo de Pai para ela.
O amor, a cumplicidade e o cuidado entre o
Carlos e a Esposa sempre estiveram presentes. Sabe aquele casal que você de
longe percebe que foram feitos um para o outro? Então eram eles, uma
cumplicidade, uma parceria, um carinho, e principalmente um amor que
transbordava, o casal 20.
Quem conheceu o casal certamente já ouviu
ele falando meu Amorrrr de um jeito único para sua amada. Ele sempre estava
ali pra ela e ela ali pra ele, mesmo depois de anos de casados. Sabe aquele
homem que deixa o machismo de lado enquanto os demais estavam na frente da TV,
ele não se importava em ajudar sua esposa com a louça, ou até mesmo fazia isso
para que ela não estragasse suas unhas. Eles gostavam muito de viajar juntos,
principalmente em lugares onde havia praia, rodeios e acampamentos em família,
também eram um de seus programas preferidos. Sem dúvida tiveram a oportunidade
que poucos tem de viver um Grande Amor.
Nosso Carlinhos, como era chamado por
todos, gostava muito de assistir jogo de vôlei e futebol, torcedor do Paraná
Clube, daqueles que ia no estádio com o radinho no ouvido. Era um jogador de
truco de primeira, difícil quem ganhava dele. Apaixonado por Costela, galinha
caipira e macarrão feito em casa.
Ele Adorava crianças, quando estava com os
sobrinhos virava uma criança junto, mordia o calcanhar, virava cambote com as
crianças. Foi um segundo pai para os seus sobrinho Alyffer e Andressa,
levava-os pra passar as férias com eles sempre, e estava presente nos momentos
mais especiais. Adorava brincar com os
sobrinhos ou qualquer criança e receber os parentes em sua casa em Araucária ou
em sua casa na Praia em Guaratuba. Era um excelente cantor de sertanejo raiz no
karaokê, cantor nota 10.
Sempre foi muito Amado por todos!
Quando veio a pandemia, por ser grupo de
risco, ele e a esposa decidiram se isolar na casa da praia em Guaratuba e
mantiveram todos os cuidados, mesmo longe fizeram questão de estar perto de
toda a família, mesmo que fosse por vídeo chamada.
Para a Família só existe uma explicação:
Deus precisava dele lá no céu, pessoa de coração bom, que nunca se viu fazer
mal para ninguém, cumpriu a sua missão aqui nessa vida e agora está perto de
nosso Pai, cuidando e zelando de todos Nós!
Saudades Eternas Sempre CARLOS.
Ler depoimento>
SAMANTHA OLIVEIRA PINTO NASSIF
Hoje a saudade nos faz mais uma visita,
mas não vem acompanhada de tristeza como protagonista.
Samantha Oliveira Pinto Nassif, nascida
em 25 de novembro de 1982, grande mulher, filha, esposa, mãe e profissional,
como ela tudo tinha que ser grandioso e esplêndido.
Seu grande amor e prazer da vida era
lecionar, nada deixava ela tão feliz quanto estar dentro da sala de aula passando
todo seu aprendizado à outrem.
Apaixonada pela literatura infantil,
para ela tudo era rosa, doce, mágico, simples e com muita purpurina.
Íntegra, honesta, amorosa e dedicada,
palavras que descrevem sua trajetória.
Sua lembrança continua viva, presente,
latente na vida de todos que tiveram o prazer em te conhecer.
Ler depoimento>
PEDRO CORDEIRO
Seu Pedro Cordeiro,
o homem da Sucam, como era conhecido, amado e respeitado. Você se foi ao
inesperado, deixando muitas saudades. Com seu coração que não cabia no peito, sua
bondade de ajudar a todos sempre. Você faz falta. Você foi um ótimo pai, avô e
marido. A Covid tirou sua vida, mas sua lembrança nunca será esquecida. Combati
o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé.
Agora me está
reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia, e
não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda.
2 Timóteo 4:7-8
De toda sua família
que sempre te amará e lembrará de você.
Ler depoimento>
Hélio Flora da
Silva
Então, meu marido
estava com 72 anos, ele adorava ir até a baía tirar fotos, ficava pedindo para
mim, daí ele me levava na feira aí na Bom Sucesso. O ano retrasado a gente fez
ali, que antes era lá na praça, mas o ano retrasado foi aí na Bom Sucesso. Às
vezes eu estava montando a barraca, colocando os produtos né, que é bem
demorado pois são peças pequenas, daí ele já me gritava para tirar fotos dele.
Ele era meu companheiro de me levar na feira que eu não dirijo, me buscava. Ele
nunca reclamava. Adorava Guaratuba, faz 6 anos que a gente mora, que eu moro
aqui.
Foi uma coisa assim muito de repente, ele tinha uma deficiência na perna, ele
tinha sofrido acidente de moto, mas já fazia uns 30 anos e daí ele usava
bengala. Ele se arrumava todo quando era para me levar, e eu até brincava com
ele eu falando: Nossa, mas você só vai me levar na feira, quem vai ficar trabalhando
lá sou eu. Aí ele dizia: Não, porque eu vou tirar foto hoje. Vou tirar foto lá
naquela paisagem linda de frente para aquele marzão.
Ele era bem alegre,
nossa, 39 anos de casados, 3 filhos lindos, maravilhosos, duas meninas e um
rapaz. A nossa netinha nasceu agora em maio dia 12, mas ele nem chegou a
conhecer, ele faleceu dia 19 de fevereiro desse ano. A gente gostava de pescar.
Ele era super alegre, as meninas da feira, a maioria gostava dele também. Ele
era muito brincalhão, palhacento.
Começou com
problema no coração, daí foi fazendo os exames, depois ficou internado em
Paranaguá, quando saiu, ficou uma noite no pronto-socorro. Daí foi levado para
Paranaguá, lá fizeram teste e deu positivo para a Covid-19.
Ele...(muito
emocionada), como se diz meu Deus? É tão difícil tá falando... Nossa!
Assim, ele era um companheiro, e se eu falasse para ele me levar nas reuniões da feira, ele me levava e nunca reclamava. Nós tínhamos um carrinho velhinho, não era carro novo, mas o xodó dele era este carro também.
E assim era a nossa
vida. A gente veio de Curitiba para cá, porque às vezes a gente vinha passear
para cá, e como a gente gostava muito, a gente resolveu comprar nossa casa
aqui. E agora eu moro aqui. Eu e Deus e as lembranças.
Ler depoimento>
SOELI QUADROS
GIOMBELI
Mãezinha
Querida! Nascida em 17 de setembro de 1954, falecida em 18 de fevereiro de
2021, casada com Agacir Antônio Giombeli de 49 anos, juntos tiveram 2 filhos,
Vera Lucia Giombeli Garcia e Vantuir Leandro Giombeli, e 4 netos, Luiz Henrique
Garcia, Leandro Gustavo Giombeli, Maria Helena Giombeli e Maria Luiza Garcia.
Ela foi uma
verdadeira guerreira toda a vida, um coração forte, justo e amoroso. Ela foi
amiga, um conforto e uma alegria para todos que tiveram o privilégio de a
conhecer. Mas acima de tudo, ela foi uma grande mãe e uma inspiração de mulher.
Uma pessoa de
caráter inigualável, sempre enfrentou as dificuldades da vida com leveza,
superando cada uma com muito esforço e dedicação. Sem dúvidas você foi a pessoa
mais forte que eu já conheci, pois com todos os problemas, sempre manteve um
sorriso no rosto e cuidou de cada um de nós como se fôssemos partes sua. Sempre
foi uma mulher muito iluminada e continuará sendo. Cada momento vivido juntos
foi como um tesouro para nós. Foi o
maior presente, que iremos carregar para a vida inteira.
Sempre tivemos
muito orgulho de a ter como mãe, e hoje não está mais entre nós, é uma dor sem
igual e uma saudade que que será eterna.
Pode passar
eternidades, mas a sua memória jamais será apagada e o seu legado jamais será
esquecido.
Minha querida
mãe, hoje estamos distantes, mas lembraremos de cada segundo que passamos ao
seu lado.
Você partiu
para sempre, mas nos corações dos que amam você, viverá eternamente.
Luto eterno!
Ler depoimento>
PEDRO FERREIRA DA
ROSA
Meu pai, a sua
morte deixou uma dor que ninguém pode curar, mas o seu amor deixou memórias que
ninguém pode apagar!
Ler depoimento>
JOEL ROQUE DA SILVA
16/06/1951 - 01/03/2021
Joel era um homem de muitos amigos,
muito querido por todos de Guaratuba, cidade que escolheu para passar grande
parte da vida. Natural de Palmeiras dos Indios, estado de Alagoas, mudou-se
para o Paraná ainda menino.
Teve uma infância muito dura e sofrida,
fato que o tornou um homem muito trabalhador. Dedicou sua vida ao trabalho, e
como trabalhou. Como gostava muito de estar entre amigos e amigas, dedicava-se
a organizar festas, temporadas e eventos. Se sentia importante com seu
trabalho. Por onde passava, chamava a atenção com piadas, histórias, como amava
contá-las, como adorava ser ouvido. Joelzinho, como era chamado, deixou três
filhos, um amado neto e inumeráveis amigos e amigas que o amavam. Devoto de
Nossa Senhora Aparecida, sempre será lembrado com carinho por todos que tiveram
o prazer de conhecê-lo.
Ler depoimento>
Saudoso papito.
Deixou-nos saudade de seu sorriso e cantigas ao som das percussões que tocava. Veio a Guaratuba para exercer seu ofício de Cheff de cozinha, não por necessidade, mas pela paixão de cozinhar. Sentia orgulho de ter sido cozinheiro na Marinha Mercantil do Brasil por mais de trinta anos. De tempos em tempos recordava dos cardápios criados e dos pratos decorados, e nos tratava de forma muito especial como se clientes fôssemos no restaurante do seu lar. Se apaixonou por essa cidade no primeiro dia que aqui chegou, e de pronto declarou: Quero passar o resto da minha vida nessa cidade!. Sim, papito, não só o resto de sua vida, mas também como morada de descanso de sua alma que aguarda o chamado de Cristo no último dia.
Descanse em paz!
Ler depoimento>
DIOGENES CAETANO DOS SANTOS
Diógenes Caetano dos Santos, nascido em
21/12/1932 em Agudos do Sul-PR, ingressou na vida pública em 1954 como Exator
de Rendas, trabalhando por várias cidades até 1959 quando, veio para Guaratuba
como Chefe da Agência de Rendas, onde permaneceu por 15 anos.
Foi também Vice-Prefeito do então Sr.
Miguel Jamur entre os anos de 1969 a 1972, quando então foi eleito Prefeito de
Guaratuba (gestão 1973 a 1977).
Considerava-se um Guaratubano nato,
fincando aqui suas raízes juntamente com sua família, os quais ainda permanecem
residindo nesta cidade.
Era uma pessoa muito feliz, gostava de
futebol, tendo sido jogador do Ipiranga fazendo também parte da diretoria do
clube. Também torcedor ferrenho do Athético Paranaense CAP.
Festeiro, tinha muitos amigos e sempre
dizia uma volta de linguiça e uma garrafa de pinga, tá feita a festa.
Sempre que saia às ruas, era
cumprimentado por seus eleitores, ex-funcionários e amigos, que lembravam com
gratidão por seus feitos, tantos públicos como particulares.
Faleceu vítima do COVID-19 em
04/01/2021, deixando esposa, um filho, duas filhas, nora e genros, oito netos,
seis bisnetos e diversos jovens amigos que carinhosamente o chamavam de vô.
Deixou, também, grande saudade.
Ler depoimento>
MARIA DO CARMO MAÇANEIRO
Mãe,
Maria do Carmo Macaneiro, nasceu em Joinville/SC
em 16/07/1951 e veio morar ainda pequena em Guaratuba/PR, casou com Adilson
José da Silva com teve 6 filhos, Adilson Jr, Margarete, Siomara, Emerson,
Simone e Anderson que faleceu ainda bebê, tem 15 netos 4 bisnetos.
A mãe era puro amor sempre, muitas vezes
ela estava alegre mesmo estando triste com algo, se ela estivesse com crianças
e filhos com ela não tinha tempo ruim, seu prazer era se reunir com a família.
Sempre estendia a mão sem olhar a quem, apenas confiava na pessoas e colocava
nas mãos de Deus. Era uma guerreira e extremamente bondosa, ajudava e acolhia
aqueles que precisavam, sempre alegre, mesmo diante das lutas não desanimava,
sempre dando a volta por cima com perseverança. Sua alegria e seu amor era
contagiante, sempre proferindo palavras de ânimo, esperança e fé.
Quando nos via tristes ou desanimados, usava
o bordão "(que isso minha gente, vocês não tem fé? Levanta a cabeça, tenha
fé em Deus meu povo)".
Minha mãe foi um exemplo de pessoa,
filha, mãe, avó, irmã e amiga, uma guerreira que combateu o bom combate,
encerrou a carreira e guardou a fé.
Ler depoimento>
NAHIR MARIA
CORDEIRO
Minha mãe tinha 87
anos, trabalhava com lavouras e plantações, era evangélica. Tinha alguns
problemas de saúde, até que em um ano teve um AVC e ficou 10 anos em
recuperação, nós cuidamos dela. Era uma pessoa que gostava muito de conversar,
todos que visitavam sua casa se divertiam com ela.
Ela tinha três
filho, dois filhos homens e uma mulher que sou eu, Madalena Santos, tem o meu
irmão, que é o mais velho, Douglas Santos e o Miguel Santos Filho, ela só tinha
três filhos.
Ler depoimento>
CARLOS LOPES SCHUTZ
Homenagem ao meu pai Carlos Lopes
Schutz, 73 anos, casado por quase 50 anos com minha mãe Erondina, homem honesto
e trabalhador, prestou serviço por 40 anos como carpinteiro naval no Iate Clube
de Guaratuba, era conhecido como Compadre. Eu sou Anne e sou a caçula de 4
filhos, meu pai para mim sempre foi calmo, me escutava e sempre dava bons
conselhos. Ele sempre lembrava com carinho que quando eu era pequena, me balançava
na rede por horas até eu pegar no sono, e assim ele fazia com minhas filhas. Hoje
sou casada e mãe de 2 menininhas que sempre foram bajuladas pelo vô nego. Ele
passava horas balançando as meninas na rede, ele dizia que nós não sabiamos
balançar!!
Hoje lembramos dele com carinho e
sentimos muito sua falta, ele ficará eternamente na minha memória. Foram muitos
momentos felizes ao lado dele, jamais deixarei minhas filhas esquecerem o
grande avô que elas tiveram a oportunidade de ter, infelizmente em fevereiro de
2021 ele foi vítima do COVID e nos deixou um vazio enorme. As boas lembranças
manterão ele vivo em nossa memória.
Com carinho, sua caçula Anne Caroline
Schutz.
Ler depoimento>
JOSE ALI SAHLI
14/04/1954 - 13/04/2021
O que dizer do meu pai....
Faleceu um dia antes de seu aniversário.
Ele era um pai super presente, um avô
maravilhoso, deixou 10 netos, 3 filhos e sua esposa.
Era proprietário da empresa Pet Shop Mundo
Animal, onde trabalhava com sua esposa Chizue Sahli.
Era um protetor de animais, no qual em
sua casa mantêm até hoje quase 100 animais.
Gostava de reunir com a família nos
finais de semana e era um excelente cozinheiro, divertido e muito brincalhão.
Essa doença o levou muito rápido e pra
todos nós aqui só resta a dor da partida.
Ler depoimento>
ROGÉRIO DE PALMAS
NEVES
Ele era um cara
muito feliz, uma pessoa feliz.
Ele gostava muito
de pintar, ele era pintor, fazia placas, muitas placas em Guaratuba. Ele fez
muitos serviços para o comércio, era um artista, um pintor, um cara feliz, era
um cara que amava a natureza e amava Guaratuba.
Ler depoimento>
ADEMIR SOLVALAGEM
Quarto
filho de uma família de sete, Ademir sempre foi um homem feliz, prestativo e
muito batalhador. Nascido e criado na roça, num pequeno sítio no interior do
Paraná, aprendeu desde cedo o significado e importância da palavra trabalho,
ajudando sua família desde criança para garantir o sustento da casa. Ali
cresceu no entorno de sua família e parentes, sendo uma criança e adolescente
rodeado de pessoas, animais e uma rica natureza.
Formou-se
em técnico de contabilidade aos 20 anos, mudando para a cidade de Maringá/PR.
Deixou o trabalho braçal da roça e iniciou ali sua vida profissional como
bancário na cidade. Foi assim que conheceu Ruth, sua futura esposa. No final de
1977, em uma festa de formatura, Ademir não parava de olhar para aquela moça do
outro lado do salão que, ao perceber que ele a fitava, trocou olhares com ele.
Atraindo-se ainda mais, Ademir chamou Ruth para dançar e no final da festa
trocaram telefones. Após uma semana de ligações telefônicas diárias, saíram
para um cinema, começaram a namorar e se casaram em julho de 1979. Da troca de
olhares que floresceu numa linda história de amor, companheirismo e
cumplicidade que perdurou até o fim de seus dias, nasceram suas duas filhas,
Najla e Alana.
Sua vida
como bancário levou ele e sua família a morar em diferentes cidades no Paraná.
Passadas algumas mudanças, foram para Joinville/SC, lugar que se fixaram, onde
Ademir passou o resto de sua vida e continuou a construir a sua trajetória.
Após 4 anos morando em Joinville, compraram um terreno na praia, na cidade de
Guaratuba/PR, mantendo seu vínculo de amor e respeito com o estado de origem.
Ali construíram o que passou a ser a segunda casa da família e local de
encontros afetuosos com parentes e amigos, onde muitas lembranças foram
cultivadas ao longo dos anos.
Pouco
tempo depois, saiu da estabilidade do trabalho contábil para se aventurar em um
trabalho próprio, na boleia de um caminhão caçamba, fazendo serviços de
terraplenagem. Sua organização e seu trabalho duro fizeram sua carreira
crescer, e junto com ela sua família, pois foi deste trabalho, saíram formadas
suas 2 filhas e sua esposa, uma veterinária, uma psicóloga e sua esposa técnica
de enfermagem.
O que a vida lhe dava de oportunidades, ele agarrava, já que a
luta não o intimidava. Foi assim que participou ativamente da fundação da Coopertterj em
Joinville, que é a maior cooperativa de terraplenagem de Joinville, ajudando
vários caçambeiros da região.
Também
foi através do seu trabalho que conseguiu, junto com sua esposa e filhas,
conhecer um pouquinho desse nosso país maravilhoso, desfrutando o prazer de
conhecer lugares novos com as pessoas que mais amava.
Às
vezes, ele podia ser rude, com sua fala determinada e decidida, já que a
honestidade era inerente à sua maneira de conduzir a vida, fazendo parte da sua
essência. Era conhecido por sua personalidade forte e coração gigante. Amigo,
carismático e prestativo, sua companhia era sempre valiosa. Foi a disposição em
pessoa, aquele que ajudava sempre. Quando tinha que fazer alguma coisa, ou resolver
algo, lá estava o Seu Ademir. Sua relação com a família era de amor
incondicional e franca lealdade. Foi um ser único pela sua simplicidade e
verdadeiro desejo de agradar a todos. Amava sua família, doando até a sua força
física para o bem-estar de sua esposa e filhas.
Partiu
sem a possibilidade de nos dar um adeus, mas não sem antes deixar um enorme
legado a todos que tiveram o privilégio de conviver com ele. Um homem amado que
será lembrado por todos como um exemplo de caráter e honradez.
Fica
a saudade para a família e amigos. O tempo aquieta a dor da ausência, deixando
as memórias felizes de amor que viverá para sempre por meio de seus
ensinamentos e virtudes.
Ler depoimento>
SERAFIM DA SILVA
Serafim da Silva, conhecido popularmente como " Sera". Nascido
em 01/06/1953, no município de Joinville- SC. Filho de Luiza Maria da Silva e
Adelino João da Silva. Falecido em 06/03/2021 em decorrência da covid-19. Residia
em Guaratuba desde 1973, onde constituiu uma família com Maria Leonir da Silva,
com quem foi casado por 35 anos. Desta
união, tiveram 3 filhos: Carla Cristine da Silva, Carine da Silva e Matheus
Serafim da Silva.
Atualmente era casado com Rosana Barbosa da Silva.
Sua profissão era pescador, mas também trabalhou como encarregado no
ramo de hotelaria, marinheiro e serviços gerais, na qual foi última profissão
exercida por ele.
Pai e avô amoroso, dedicado, um homem honesto e trabalhador.
Sua alegria era, sem dúvida, uma das suas características mais
marcantes e talvez a que mais sentiremos falta.
Passou por muitos momentos difíceis na sua vivência aqui na terra, mas
a alegria, bom humor e fé nunca lhe faltava.
Aguardamos o dia de podermos novamente desfrutar da sua companhia e
dessa sua alegria ímpar.
Ler depoimento>
MARIA JOANA SILVA
Se tem uma palavra
na qual eu possa resumir a dona Maria Joana, que para mim era a minha mãe
Joana, essa palavra é "Lar". Eu tenho certeza que falo por todos os
seus familiares e amigos quando digo que ela significava lar, aconchego e
carinho.
A dona Maria Joana
não teve uma vida fácil, passando por muitas provações. Ela tinha apenas 40
anos quando ficou viúva, no final dos anos 80, e lutou muito para conseguir
sustentar seus filhos mais novos e se manter firme. Mas mesmo com as
dificuldades, ela nunca abaixou a cabeça, e acima de tudo, sempre fez o
possível para fazer o melhor por todos os que estavam a sua volta.
É por isso que ela
era nosso lar. Porque nós sabíamos que estávamos juntos de uma pessoa bondosa e
batalhadora, que sempre estaria lá pela gente. Alguém com quem a gente podia
dar risada, chorar, desabafar e compartilhar amor. Ela podia ficar semanas, às
vezes meses sem ver alguém por conta da distância, mas quando nos encontrávamos,
o sentimento era sempre o mesmo. Ela era nosso refúgio.
E isso não era
apenas com seus filhos, netos, bisnetos, irmãos e sobrinhos, que já é uma
família bem grande. A Maria Joana era uma pessoa muito gentil com todos, desde
os colegas que trabalharam com ela, até suas companheiras de caminhada em
Guaratuba e pessoas que ela conhecia na rua. Estava sempre disposta a ajudar
todo mundo.
Era simplesmente
impossível não gostar dela. As dezenas, centenas de mensagens que recebemos
quando ela partiu provam isso. Desde as pessoas próximas até os conhecidos,
todos sentiram quando ela se foi.
A sua bondade,
generosidade e amor deixou uma marca em todos que a conheceram. Talvez seja por
isso que sua partida doeu tanto, porque a gente sente falta de quem a gente ama
e de quem nos deu amor.
E o amor genuíno é
um sentimento que perdura. As pessoas podem ir embora desse mundo, mas o amor
sempre fica. O luto pode machucar às vezes, a saudade pode apertar forte, mas o
que fica nos nossos corações é o amor por quem partiu e as lembranças boas
vividas.
E se tem uma coisa
que a Maria Joana nos ensinou bem, foi amar. Por isso, estaremos sempre aqui
para honrar o seu legado. E com a certeza de que é o amor dela que nos dá
forças para seguir em frente e fazer o bem.
Foi um privilégio
poder compartilhar a vida com uma pessoa tão especial. Ela pode não estar mais
entre nós, mas será sempre o nosso eterno lar.
Ler depoimento>
GEISIELLE DOS
SANTOS MARQUES
Saudades Eternas.
As pessoas
especiais que partem da nossa vida, nunca nos deixam por completo. Guardamos em
nossos corações a trajetória da nossa querida Geisielle dos Santos Marques de 9
anos, moradora da localidade do Cubatão, estudante desde a educação infantil da
Escola Municipal do Campo Joaquim Gabriel de Miranda - Educação Infantil e Ensino
Fundamental.
Menina brilhante,
humilde, bondosa de um coração generoso. Era uma aluna exemplar no
desenvolvimento da sua aprendizagem, sempre carinhosa com os colegas, amigos,
professores e funcionários que fizeram parte de toda a trajetória da sua vida
escolar, além de ter uma família maravilhosa, amiga da escola, que sempre foi
presente no seu cotidiano escolar.
No início da
pandemia, a estudante assistia diariamente as Aulas Paraná online, pelo site Youtube
e realizava todas as atividades em seu caderno. Era muito participativa,
entrava em contato com a professora por mensagens via whatsapp, chamada de
vídeo, participando assiduamente das aulas na plataforma Meet.
Guardamos em nossos
corações e em nossas memórias, lindas recordações de tudo que vivemos no
decorrer da sua vida estudantil. As
saudades são muitas e crescem cada vez mais, especialmente quando se trata de
uma criança meiga, carinhosa e encantadora como você, que ainda tinha tanto a
oferecer a este mundo.
Te Amaremos Eternamente.
Ler depoimento>
ADELMO GONÇALVES
SOARES
Adelmo era uma
pessoa boa, uma pessoa dada com todo mundo, tinha amizade com todos e muito
trabalhador.
Ele morava conosco
há mais de 20 anos, então quando ele se sentiu mal e ficou doente, eu o levei ao
hospital para fazer exames e lá ele ficou. Quando foi 05:00 horas da manhã, eu
soube que ele havia falecido. A família dele era nós, porque ele tinha família,
mas, só tinha um filho, e o filho morava longe. Nós avisamos o filho e ele não
quis nem saber do pai dele.
A família dele era
nós, toda vida foi nós, morou sempre conosco, um homem de muito respeito,
cuidadoso, ele considerava as minhas filhas como família dele, netas dele.
Ele era gente boa,
trabalhador, dado com todo mundo, uma pessoa de respeito, uma ótima pessoa.
Nós sentimos muito
sua perda!
Ler depoimento>
VALDIR FERREIRA
Valdir Ferreira
nasceu no município de Ponta Grossa, lá estudou e trabalhou em algumas empresas
e por mais tempo, serviu na Rede Ferroviária, onde se aposentou em 1996.
Constituiu família
com sua esposa Tânia Mara Clabonde Ferreira e teve três filhos: William Alexandre
Ferreira casado com Emilly, Samantha Tatiane Ferreira e Wagner André Ferreira
casado com Isis.
No ano de 2006,
veio residir no município de Guaratuba com sua esposa, trabalhou por quatro
anos como caseiro, tendo por fim, trabalhado como autônomo em sua área, pintura
residencial.
Valdir amava muito
à Deus e à sua família, pela qual se dedicou todos esses anos. Foi membro da
igreja Batista Independente de Guaratuba. Sempre procurou servir à Deus
ajudando as pessoas. Tinha muitos amigos, gostava da natureza, de pescaria e
música.
Infelizmente o
perdemos em 29 de maio, neste ano de 2021, e apesar de sabermos que a COVID 19
foi uma fatalidade para toda a humanidade, entendemos que sua fé em Jesus
Cristo nos dá a certeza de que seus dias estavam contados no livro de Deus e
que hoje descansa ao lado do Pai e nós, aguardamos o grande dia em que nos
encontraremos de novo na Eternidade, na presença do glorioso Jesus!
João 11: 25-26
25- Disse-lhe
Jesus: "Eu sou a Ressurreição e a Vida, aquele que crê em mim, ainda que
morra viverá."
26- E quem vive e
crê em mim, não morrerá eternamente.
Ler depoimento>
EDNEWTON MOREIRA DE
OLIVEIRA
Meu nome é Eliane,
para mim é um pouco difícil falar dele porque dia 9 fez 3 meses que ele faleceu
devido a Covid-19, o nome dele era Ednewton Moreira de Oliveira, tinha 44 anos,
era açougueiro no Baía Azul, próximo à rodoviária.
Era uma pessoa
muito querida, muito amável, muito respeitoso, tinha um excelente coração.
Gostava de ajudar todo mundo, um bom pai, um bom esposo, um bom amigo, um bom
funcionário. Aliás, em tudo ele era excelente, era uma pessoa que gostava da
vida, o hobby dele era ir à praia, quando ele estava de folga ele pegava a
cadeirinha dele e já falava: Amor, vamos para praia! Nós íamos para praia. Esse
era o hobby dele.
Então, deixou um
filho de 17 anos, é isso que eu tenho para falar dele sabe, ele era uma pessoa
inexplicável, não tem pessoa igual. Ele era muito bom, muito querido, muito
amável e alegre, gostava de brincar, gostava de ajudar os outros, tirava dele
para ajudar os outros. Ele foi e continua sendo o amor da minha vida,
infelizmente essa praga desta doença levou ele. Ele completou 44 anos no dia 13
de abril e faleceu no dia 09 de julho, no hospital do Rocio. Foi internado lá
no dia 05 de junho e faleceu no dia 09 de julho.
É muito difícil
falar dele, para mim ele foi uma perda irreparável, eu sinto muita falta dele
ainda.
Ler depoimento>
MARCOS PETKY SEREJA
Marcos Petky Sereja, nasceu em
22/06/1986 em Paranavaí, se formou em 2010 na Faculdade Hector Bacelot, na
Argentina, em 2014 chegou em Guaratuba pelo programa Mais Médico. Doutor Marcos
era Cardiologista, formado pelo Hospital Israelita Alberto Einstein.
Trabalhou em todas as unidades de saúde
do município de Guaratuba, no Pronto Atendimento como médico Plantonista. Atuou
também no SAMU como médico socorrista.
Em 02/10/2020 faleceu em decorrência de
complicações da Covid-19.
Quando se foi, deixou aqui esposa e
filha, Caroline e Alice, respectivamente, assim como muitos familiares e
amigos. Ao pensarmos nele, lembramos na paz e como um presente para todos nós.
Agora desejamos a ele a paz que ele tanto lutou com uma mente aberta, recheada
de conhecimentos a serviço da vida. Ele sempre demonstrou um elevado espírito
humanitário e com um empenho com que se lançava à defesa dos interesses de
todos pacientes.
Até um dia.
Ler depoimento>
Eloacir da Silva de Freitas TILIM
1959 - 2021
Meu pai, Eloacir da Silva de Freitas, ou
TILIM, como era conhecido por todos, nasceu no dia 11 de outubro de 1959, na
Cidade de Marília, Estado de São Paulo. Filho de Pastor, teve os pátios das
igrejas como quintal de casa. Cresceu no interior do Paraná, tendo como moradia
a Casa de Deus. Aos 27 anos (vinte e sete anos), casou-se com a Pedagoga e
Coordenadora Trindade dos Santos de Freitas. E, desta união, vieram seus 03
(três) filhos: Laila, Décio e Maíra. Consagrado a Pastor, TILIM dedicou sua
vida a obra de Deus. Foi uma das pessoas mais conhecidas pelo público
evangélico de Guaratuba/PR, não havia um só Pastor local que ele não
conhecesse. Dono de uma empatia incomparável e incorrigível, trazia consigo a
necessidade ajudar quem o procurasse e, se necessário tirava de seu próprio
bolso para dar a outrem. Gostava de conversar com todo mundo. Ouvir histórias
de vidas, era seu hobby favorito. Trabalhou durante sua vida, como: engraxador,
garçom, recepcionista, ajudante, carregador, motorista, entregador... até ser
consagrado a pastor, quando optou por trabalhar apenas em função da igreja. Nos
últimos anos de vida, trabalhou devotamente como funcionário da Prefeitura
Municipal de Guaratuba/PR, exercendo o cargo de Ouvidor e, junto de sua
atividade laborativa, procurou sempre estender a mão para ajudar quem
necessitava de ajuda, sem distinção.
Desde os 09 (nove) anos de idade,
procurou ajudar financeiramente em casa, engraxando sapatos nas ruas da cidade
e, ao fim de cada expediente, entregava a seus pais todo dinheiro que recebera
durante o trabalho desempenhado naquele dia, para sustento da família numerosa.
Se desenvolveu dentro das paredes das igrejas evangélicas, especialmente, a
denominada Assembleia de Deus, limpando, ajudando, cantando, pregando e
tocando. Tocar era seu lazer preferido. Tinha habilidade e ouvido para tocar
todo tipo de instrumento, tanto de cordas quando de sopro, mas o seu predileto,
sem dúvidas, era a guitarra. Amante da música, tinha seu jeito especial e mui conhecido
de solar na guitarra. Aos sábados, costumava acordar os vizinhos tocando no
volume mais alto.
Sempre teve em si o desejo de ser pai.
Laila foi sua primeira filha. Lembro-me de ouvir ele contar não só uma vez;
que costuma vigiar pelo muro da escola sua primeira menina, com medo que alguém
pudesse lhe fazer mal ou em eventual hipótese de ela se machucar e ninguém ver.
Tão protetor.
Décio, seu segundo filho, herdou o nome
de seu pai, meu avô. Para ele, foi a forma mais sublime e única de honrar seu
pai. O filho tão desejado. Recordo-me de ouvir minha mãe contar que meu pai não
deixava ninguém tocar no cabelo de Décio, ainda que havia apenas um único fio
de cabelo, este não poderia ser cortado. Tão atencioso.
Eu, a filha caçula, talvez tenha sido a
mais privilegiada. Não porque ele deu mais a mim que a meus irmãos, amava todos
os seus filhos da mesma forma. Mas, porque fui a que mais aproveitou ele. Ele
me ensinou desde pequena a ser independente, me ensinou a ser forte e corajosa.
Me ensinou princípios cristãos. A ser quem sou. Aos três anos de idade, entrei
no carro do meu pai, engatei a ré e o carro começou a andar até bater no portão
de ferro da minha casa. Logo pensei: meu pai vai brigar comigo! Ao invés disso,
ele veio correndo e perguntou: - Você está bem? Está machucada? Eu disse: Não!
Estou bem.
Então, ele me abraçou e me levou para
dentro de casa. A partir deste dia, ele me ensinou a dirigir. E aos treze anos,
já dirigia o carro sozinha.
Depois de grande, raspei o carro do meu
pai no muro da faculdade. Pensei comigo novamente: Meu pai vai me matar! Ao
invés disso, ele me disse: - filha! Você é mais importante para o pai do que o
carro. Tão amoroso.
Um verdadeiro príncipe. Um herói. Enchia
a boca para falar dos seus filhos. Tinha muito orgulho dos seus. Como se não
fosse possível existir alguém melhor, para ele seus filhos eram sempre os mais
capazes, mais bonitos, mais inteligentes...
E, não acaba por aí, porque depois dos
filhos, veio o neto Miguel, filho de Laila. E, ele, ah! Ele foi um avô como
nenhum outro igual. Escondia pedras e joias pelas quadras para que o neto
encontrasse tesouro. Amarrava galinha no quintal, para o neto caçar bicho.
Pulava, corria, brincava. Um super vozão.
Na sua casa, você certamente encontraria
pelas paredes fotos de quase todos da família (pensa numa família grande).
Você, também, encontraria uma sala repleta de instrumentos musicais, guitarras,
cabos, caixas e, muito mais.
Em sua gaveta pessoal, sempre teria um
pote cheio de moedas (que guardava com carinho para o neto Miguel), um pacote
de amendoim (que nunca poderia faltar) e, uma vez ou outra, uma caixa de bombom
da garoto.
Nas datas comemorativas, queria toda
família reunida. E, ninguém, nunca iniciou uma refeição, sem antes ele estar na
mesa e agradecer pelo alimento.
Dono de um coração enorme, generoso,
amigo, conselheiro, extrovertido, brincalhão, amoroso, afetuoso e gentil.
Deixou sua marca em cada alma que tocou.
No dia 1° de março de 2021, após sentir alguns
dos sintomas do novo Coronavírus, TILIM, meu pai, testou positivo para o
COVID-19. Permaneceu intubado desde do dia 9 (nove) de março de 2021 até o dia
28 (vinte e oito) de março de 2021, quando não resistiu a luta contra o vírus e
faleceu, deixando mulher, três filhos, um neto e, milhões de amigos.
Deixou, ainda, uma saudade incurável e,
um legado que será sempre lembrado com todo amor e carinho.
Quando penso em sua trajetória, sinto-me
privilegiada. Ser sua filha, me enche de orgulho e gratidão, pois durante a
minha pequena jornada até aqui, pude desfrutar da vida, na melhor companhia,
com o melhor pai que eu poderia ter.
TILIM, teve uma vida abundante e
sustentada por Deus. Como um dos muitos exemplos por ele deixados, o amor, a
solidariedade e a alegria, sem dúvida, são os que mais se prevalecem. Ele foi
amoroso com todos. Se solidarizou com muitas famílias. E, transmitiu a quem
pode, uma alegria que brilha até hoje como sol.
Até breve, meu amado pai! Seu exemplo é
a maior herança deixada para seus filhos. Daqui não muito, estaremos juntos.
Com amor, Maíra.
Ler depoimento>
ALDEMIR RAMOS DE
SOUZA
Meu pai, Aldemir Ramos de Souza, nasceu 1958 na cidade de Cubatão, Estado
de São Paulo, teve uma infância e uma juventude na pobreza, mas também onde ele
aproveitou muitas coisas.
Aos 21 anos ele se
converteu a palavra de Deus e desde então ele seguiu essa vocação para pregar,
ser pastor, ser missionário. Foi Missionário em Portugal, Inglaterra e
novamente no Brasil. Nos últimos anos viveu em Guaratuba com a minha madrasta
Eliane. Meu pai era alguém muito especial, querido por muitas pessoas, uma
pessoa afável, amigável, que adorava conversar sobre todos os assuntos,
principalmente sobre a Bíblia e sobre Deus. Ele adorava pescaria e tinha muitas
coisas de pescaria.
Ele gostava de
estar com a família, com os amigos. Eu, minhas duas irmãs Juliana e Fernanda e
minha madrasta Eliane, sentimos muito sua perda, foi de forma muito rápida, mas
nós sabemos que onde ele está, ele está bem, está sem doenças, sem dores. E o
que nos conforta é que ele viveu uma vida cheia, tinha muitos planos, muitos
sonhos ainda, mas foi interrompido pelo Coronavírus, mas nós temos a certeza
que ele viveu bem, viveu feliz.
Ler depoimento>
ELISIANE CUNHA ALVES
O nome dela é Elisiane Cunha Alves,
nasceu em 10/12/1986, solteira. Era uma menina especial, frequentou a APAE
desde os 4 anos de idade. Ela era muito meiga, sorridente, carinhosa, adorava
desenhar e amava crianças ao redor dela. Ela sempre terá um lugar muito
especial em nossos corações.
Ler depoimento>
Tinha um amor gigantesco
por sua família e amigos.
Simpatia e amor ao próximo era o dilema da
"jane"como gostava de ser chamada por todos.
Sua família e marido estava em primeiro lugar. Ela
sempre amou as crianças tinha um grande desejo de ser mãe, mas Deus lhe deu
sobrinhos que amava como se fosse dela,totalmente carinhosa com eles!
Amavam e amam a tia jane.
Com ela era só alegria e nada de tristeza,gostava
de dançar,passear no sítio de seus pais.
Amava viajar,era pronta pra tudo!
A dona da melhor maionese dos domingos!
Sempre muito prestativa, estava sempre ajudando alguém
com o sorriso estampado,mesmo diante de qualquer problema que ela tinha.
Jane será lembrada com alegria e muito amor por
todos,que a conheceram e que certamente guardam sua imagem no fundo do coração
Ler depoimento>
HILDEBERTO GONÇALVES
Hildeberto Gonçalves (1939 - 2020) e Ana Maria Resende Gonçalves (1944 - 2021) infelizmente foram vítimas da COVID 19.
Ana Maria e Hildeberto, com seus quatro
filhos, Fernando, Henrique, Karla e Rafael, adotaram Guaratuba, no início dos
anos 80, como refúgio de veraneio da família no apartamento dentro do
Condomínio Brejatuba I. No entanto, o amor deste casal por esta linda cidade
foi tanto que se mudaram em definitivo no início dos anos 90.
Hildeberto era médico, formado pela UnB
(Universidade de Brasília) em 1974. Sua paixão pela medicina foi tanta que se
tornava difícil distinguir a pessoa do profissional, quando se tratava de
ajudar as pessoas. Ele atuava como clínico geral, mas seu xodó sempre foi a
obstetrícia. Adorava trazer novas vidas ao mundo.
Em Guaratuba prestou serviços na Santa Casa
de Misericórdia de Guaratuba e nos postos de saúde, sem esquecer aqueles que
precisavam do seu dom no conforto de suas casas.
Hildeberto foi um guerreiro, não tolerava as
injustiças sociais, ajudava os menos favorecidos com seu conhecimento dentro da
medicina. Era estudioso na área da psiquiatria e psicologia, assim ajudava a
aliviar as dores físicas e emocionais dos seus clientes e amigos ao ouvi-los.
Como esposo, pai, avô, tio e amigo ele era
extremamente amoroso, adorava um carinho, e era um homem íntegro, justo, pronto
a ouvir e aconselhar. Seu lar era seu refúgio para descansar, estudar e para
estar com aqueles que amava num bom diálogo.
Em tudo o que fazia, colocava amor.
Ana Maria, sua esposa e companheira há 56
anos, era o esteio da família. Foi esposa, mãe, avó, tia e amiga amorosa, sempre
preocupada com o bem estar de todos a sua volta. Encorajava e empoderava a
todos para serem mais, a terem coragem de realizar seus sonhos e projetos. E
para justificar esse encorajamento, sempre repetia que todos eram filhos e
filhas do Dono do mundo.
Foi mulher de fibra e de fé, pronta para
anunciar e defender o Evangelho. Assim como Hildeberto, não tolerava as
injustiças sociais e tentava viver seu batismo ajudando e amando o próximo.
Ajudou as irmãs Claretianas na organização e
na promoção da creche Recanto Paulo VI. Não foram poucas, às vezes que ela
ajudava a angariar roupas para mães, para os bebês e para as crianças carentes.
Ajudava a realizar bazares beneficentes para angariar fundos para manter a
creche.
Com seu dinamismo, a Aninha, como todos a
conheciam, também era ministra da Eucaristia na Paróquia Nossa Senhora do Bom
Sucesso e ajudou na formação de grupos de oração e de jovens nesta diocese.
A perda deles deixou um vazio enorme no
coração daqueles que conviveram com eles.
Ler depoimento>
ANA MARIA LAZARO SENEK
1939 - 2020
Ana Maria Lázaro Senek, nasceu dia 10 de
janeiro de 1939 em Cafelândia-SP, casou com Eugênio senek 23/12/1963. Teve três
filhos Maurício Senek, Márcia Senek e Marcelo Senek, sua profissão era do lar. Uma
ótima e maravilhosa mãe. Infelizmente nos deixou em 11/09/2020, em decorrência
da Covid-19.
Ler depoimento>
CLAUDIA APARECIDA FAGUNDES
14/09/1974 - 10/06/2021
Querida mãe e esposa. Você era uma pessoa de
luz, forte, guerreira, dedicada. Uma pessoa sorridente, divertida e alegre.
Sempre brincalhona, fazendo piadas, colocando apelidos nos outros. Sempre
participou das nossas vidas, esteve lá em cada momento, bom ou ruim. Já
passamos tantas coisas juntos! Tantas lutas! Como queria ter evitado tantas
dores que carregamos juntos, mas são as nossas marcas!
Não esqueço o ultimo abraço quer te dei, o
beijo na testa, o carinho nos pés. Foi tudo muito rápido, sem despedidas, um
último olhar seu. Mas Deus quis assim! Te recolheu para que descanse ao lado do
Senhor! Oro sempre por ti. Peço à Deus para que diga a você que aqui na Terra
estamos bem. Peço para que não se preocupe, tá mãe! Tudo bem! Claro, sentimos
muito a sua falta. O peito aperta, o coração dói, te procuramos e não te
encontramos, daí os olhos se enchem e as lágrimas caem. Mas é assim mesmo né! O
amor transborda. Te amamos tanto mãe, sabia? Sim! Te amamos e te amaremos para
sempre!
Peço para que aí encima onde tu estás, seja
um lugar lindo, com grama verde, flores, céu azul e que a luz do sol te aqueça
e te ilumine, que esteja em paz e sorrindo (isso eu sei que está! Eu vejo).
... Sua benção mãe!
... Deus te abençoe!
Saudades, da Família!
Ler depoimento>
UBIRACI DA SILVA
MORENO
Mulher guerreira,
de fala firme, mas de um coração imenso. Seu sorriso e gargalhadas sempre eram
marcantes, amada por seus filhos, esposo e amigos. Assim era Dona Bira, que nos
deixou muitas saudades.
Ler depoimento>
ANTONIA MARIA DA SILVA PEREIRA
1944 - 2021
Minha mãe nasceu no dia 01/02/1944,
faleceu no dia 15/04/2021 de Covid-19. Ela era uma pessoa muito honesta, muito
religiosa, uma pessoa assim que tinha seus defeitos, mas ela tinha muitas
qualidades. Ela era uma pessoa assim que viveu assim para ajudar as pessoas e
era um grande amor da minha vida, que esse vírus levou. Ela era muito
religiosa, muito religiosa, era muito de bem com a vida, era mãe de dois filhos
que restam, os outros Deus levou, tinha três bisnetos, 5 netos, foi casada com
Francisco José Pereira que faleceu no ano de 2006 de câncer, mas ela foi uma
pessoa que trabalhou a vida inteira, não foi uma pessoa que ficou de lá pra cá,
de cá pra lá. Então é isso minha mãe foi uma pessoa excepcional, não tinha quem
não gostasse dela.
Ler depoimento>
SILVIO DA VEIGA AMARAL
Homenagem para VOCÊ
Silvio da Veiga Amaral, nascido no dia
11/03/1973 na cidade de Guaratuba-PR. Um ser humano maravilhoso, cheio de
sonhos e muito admirado por todos pelo seu carisma e simpatia, um sorriso
contagiante que por onde passava deixava sua marca, movia céus e terras para
fazer o bem a todos, vivia intensamente como se não houvesse o amanhã, apesar
da pouca idade aproveitou a vida amando a todos que o rodeavam. Um homem de um
coração enorme, e sua maior preocupação era deixar sua família bem, amava sua
esposa intensamente e seus filhos eram seu maior orgulho. Infelizmente foi mais
uma vítima da Covid-19, veio a falecer no dia 17/03/2021, aos seus 48 anos,
deixando sua esposa, dois filhos e dois netos (Sua maior alegria era ser AVÔ). Momento
muito difícil para toda família, mas estamos buscando em Deus a força para
continuarmos o legado que ele nos deixou.
A saudade é enorme, e quando não cabe
mais no peito, escorre pelos olhos.
"O mundo teve muita honra em ter
você aqui na terra, agora são os anjos que desfrutam da sua presença ai no
céu".
Amor e saudades eternas de sua família.
Esposa: Kathia.
Filhos: Anna Carolina e João Pedro.
Netos: Nicolly e Daniel.
Ler depoimento>
JOÃO DOS ANJOS CORRÊA
João dos Anjos Corrêa, conhecido
carinhosamente como Gaipava. Nascido e criado em Guaratuba à 72 anos. Casado
com Iraci Maria Torquato, pai de 7 filhos, criados com muita luta e amor.
Sempre muito bem humorado, conhecido por
suas piadas e dono de um dos bares mais populares e antigos da cidade, o Bar do
Gaipava, aberto desde 1985, estabelecimento esse o qual é muito frequentado
pelos cidadãos Guaratubanos.
Seu falecimento foi causado pelo
COVID-19 no dia 08 de agosto de 2020. Deixando sua família e amigos enlutados
pela sua perda. Seu legado ainda se mantém vivo, pois seus filhos continuam com
seu famoso bar em funcionamento na cidade.
Ler depoimento>
ZOZIMA ARTIGAS
MACHADO SILVA
Pai (José dos
Santos Silva) e Mãe (Zozima Artigas Machado Silva), seus olhares foram luz em
nossos caminhos. Seus sorrisos iluminaram e deram esperança pra nossas vidas,
suas palavras reanimaram nossos espíritos muitas vezes desanimados, seus
acolhimentos foram motivos de encorajamentos para nós.
Vocês se foram de
nossas vidas, mas deixaram muitas coisas boas pra passarmos aos nossos filhos,
de tudo o mais importante foi o amor que sentiam por nós.
Agora só nos resta
a saudade. Mas queremos lembrar de vocês assim sempre, com uma palavra boa e um
sorriso no rosto de esperança, mesmo que as vezes, com o coração aflito por
problema que a vida nos traz.
Vocês estavam ali
quando mais precisávamos, queríamos ter falado isso em vida, mas não é como nós
queremos, é como Deus quer, então de onde vocês tiverem saibam, somos gratos
por tudo que nos ensinaram e pelo o amor que deixaram em nossos corações.
Ler depoimento>
EVERALDO CARLOS DE
LIMA
Meu pai gostava
muito de fazer viagens de caminhão. Era um pai dedicado, carinhoso com a
família. Sinto muito a falta do meu papai querido.
Ler depoimento>
LUIZ CARLOS LIMA
Luiz era uma pessoa muito querida,
trabalhava na área de saúde há 40 anos, como atendente na farmácia. Esposo, pai,
avô, amigo. Cuidava de todos em qualquer momento, nunca parava em casa, só
trabalhava para dar o melhor para os filhos e netos.
Ler depoimento>
ADÃO MANOEL
FERNANDES
Pai, Adão Manoel
Fernandes e Mãe, Nilda Maria Brás Fernandes.
Eles eram muito
unidos. Eu gostaria de ter os dois unidos até nesta hora.
Meu pai, quando esteve
internado aqui no PS de Guaratuba, eu sempre pude estar junto dele, ia sempre
vê-lo pela manhã, pela tarde e pela noite, na hora da transferência entrei na
UTI. As enfermeiras permitiram que entrássemos com o celular para que meu irmão
que mora na Itália pudesse se despedir do meu pai. Meu pai foi muito bem
tratado.
Minha mãe também
foi muito bem tratada, a doutora Cláudia foi a médica dela. No domingo, eu fui
lá saber notícias da minha mãe às 15h, a Drª Cláudia me deixou por último, para
ter um tempo a mais com a gente, comigo e meu marido. A Drª Cláudia disse que minha
mãe conheceu a doutora Claudia, e a Drª Cláudia perguntava: quem é a Cristiane?
Minha filha! Ela dizia: Meu nome é Cristiane. Eu também tive a Covid-19, meu
marido, meu filho e minha filha, graças a Deus estamos bem.
Meu pai, Adão
Manoel Fernandes, nascido em 08/12/1939, morreu de Covid-19 em 12 de Fevereiro
de 2021, com 81 anos. Meu pai, o referencial de homem, homem de Deus, pai,
marido, avô e bisavô. Eu nunca vi meu pai brigar com a minha mãe, sempre muito
amável, sempre muito dedicado, sempre presente na minha vida na vida dos meus
irmãos. Nós somos em cinco irmãos e meu pai sempre foi muito dedicado. Exatamente
no dia primeiro de Fevereiro, ele estava com uma gripe e eu tinha feito exame
já da Covid 19, tinha dado negativo e a minha filha com meu filho levaram ele
para o pronto-socorro, aonde acharam que era dengue, fizeram todos os exames,
deixaram ele internado tomando antibiótico, pois ele teve uma infecção forte na
urina. Minha mãe, Nilda Maria Brás Fernandes, tinha 74 anos, era cadeirante, portanto
meu pai não quis ficar internado, eu conversei com o médico, e ele deixou meu
pai voltar para casa, ele nunca deixava minha mãe só.
No dia seguinte, voltei
levar meu pai aos médicos, acabaram dando o restante dos antibióticos que ele
tinha que tomar na veia, fizeram novamente o teste da Covid-19 em mim, o pai
pôde voltar para casa na quarta-feira. Eu levei ele para o laboratório para ele
fazer os exames para ver se ainda havia a infecção, levei no médico, na doutora
Claudia. A doutora Claudia passou alguns remédios para ele, aqui do posto de
Piçarras e continuei cuidando dele e da minha mãe, porque se deu positivo para
o meu pai, o meu medo era da minha mãe também ter contraído a doença. Ele
estava muito fraco não sentia gosto de nada, não queria se alimentar, não
dormia direito, sentia muita dor no corpo e dizia que não sentia falta de ar, estava
muito fraquinho, perdendo peso, então eu decidi levar ele novamente no sábado dia
06, e lá, eu não trouxe mais meu pai.
Fizeram raio-x,
falaram que o pulmão dele estava todo comprometido. Também levei minha mãe,
porém minha mãe estava com pulmão limpo, então falaram que ela estava
assintomática. Meu marido trouxe a minha mãe para casa, e eu fiquei com o meu
pai, deixei meu pai internado no quarto, só no oxigênio, voltei para casa para
ver minha mãe. Nesse tempo, meu pai já estava na semi-UTI, com dificuldade de
respirar. Quando foi na madrugada de sábado para domingo meu pai foi entubado.
Eu conversei com o doutor direto da sala da semi-UTI, e eu pedi para ele para
que eu pudesse falar com meu pai, pois eu tinha tentado ligar no celular dele, e
ele disse que na hora que falou que a filha dele tinha ligado, ele sorriu com
um sorriso muito gostoso com muita paz, pois eu era muito próxima do meu pai, nós
éramos muito unidos. Dia 08, na segunda-feira, meu pai foi transferido para Hospital
Regional de Paranaguá, onde eu não pude mais ter contato com ele. Quando ele
estava aqui em Guaratuba ainda, eu pude ter contato, me deixavam entrar para
vê-lo, eu o beijava o acarinhava, e quando ele foi para Paranaguá eu já não
pude mais.
Quando foi na
sexta-feira, a médica havia me ligado à tarde, dizendo que o quadro dele se
mantinha igual, estável e sem melhoras. Exatamente as 08:10 horas, me ligaram,
eu já havia dado janta para minha mãe, e falaram para ir para o hospital levar
os documentos dele, eu já sabia que meu pai já tinha ido, pois meia hora antes
eu tinha pedido para Deus que não deixasse meu pai sofrer, e assim então
levasse ele, para não vê-lo mais sofrer, pois ele não merecia estar sofrendo. E
Deus levou meu pai.
Eu fiquei morando
com a minha mãe, quando foi dia 25 de março a minha mãe apresentou uma
dificuldade de respirar, e ela já tinha asma, mas eu senti no coração de levar
ela, e assim, na quinta-feira, dia 25 levei ela no pronto-socorro, e também,
não a trouxe mais. Fizeram raio-x de pulmão e estava todo comprometido. Fiquei
com ela, pois ela não foi internada como Covid 19. Quando foi sábado de manhã o
médico de plantão fez o raio-x e disse que era um pulmão de Covid 19, e eu
falei: Doutora minha mãe não está com Covid 19. Ela fez os exames e a médica
disse que ela estava com anticorpos do vírus, mas não estava mais transmitindo.
Eles teimaram comigo dizendo que minha mãe estava com a Covid 19, e me deixaram
vê-la somente na segunda-feira à noite, me deixaram entrar e eu fiz uma chamada
de vídeo com todos os meus irmãos, netos, genro. Após isso, me disseram que
minha mãe estava despedindo de nós, e eu não pude ver mais a minha mãe. Naquele
mesmo dia que foi no dia 29, ela foi entubada, a doutora me ligou dizendo que
teve que entubá-la e ela foi transferida para Matinhos, para Praia Grande
porque não havia mais ventilador mecânico em Guaratuba. Na quarta-feira o
médico me ligou dizendo que os resultados dos exames dela estavam ruins, que havia
uma infecção muito grave na bexiga e o rim dela estava parando, havia feito exames
também para infecção no pâncreas e o pulmão dela estava todo comprometido. No
dia 31 ao dia 1º às 2:20 da manhã o médico mandou uma mensagem pelo Whatssap
para mim, pois estávamos conversando bastante, me passando o estado da minha
mãe, ele foi muito atencioso e falou que queria falar comigo, e lógico que eu
já sabia que a minha mãe também tinha ido.
Saiu o resultado na
quarta-feira dando negativo para a Covid 19, porém nós entendemos que foi a
complicação da Covid 19 que ela teve, que a debilitou. Minha mãe não tinha
nada, ela só amanheceu com chiado no pulmão, onde eu me preocupei e ela sempre
fazia esse chiado, porque ela tinha água, mas eu senti no coração e eu liguei
para o médico. O médico disse que infelizmente minha mãe tinha partido, então
totalizou 42 dias depois da morte do meu pai que a minha mãe tinha ido para o
hospital e 49 dias após a morte dele a minha mãe se foi.
Uma mulher
guerreira, mulher de Deus, intercessora, mulher de oração, uma mulher que me
ensinou a ter garra, ter força. Um casamento que ia fazer 60 anos este ano, e o
Senhor recolheu. Eu digo que eu perdi, mas o céu ganhou duas lindas estrelas,
duas lindas flores para embelezar, para estrelar o céu de Deus. Minha mãe e meu
pai sempre estarão no meu coração, a dor fica, mas o Espírito Santo consola, preenche
o vazio e fica saudade. Guaratuba perdeu duas vidas que não eram de Guaratuba
eram de fora. A mãe nasceu em Tubarão SC, e meu pai do Rio Grande do Sul,
viveram por anos em São Paulo, mas por 28 anos eles viveram em Guaratuba, eles
amavam esta cidade, aqui era a cidade do coração deles.
Eu sinto muito por
todas as vidas que perderam, as famílias que perderam seus entes queridos. Que
o Espírito Santo possa consolar o coração de todos como tem consolado o meu
coração, dos meus irmãos, dos meus filhos, netos e bisnetos.
Ler depoimento>
REINALDO GODOY
Cidadão de muitas virtudes. Homem livre e de
bons costumes que, desde criança, aprendeu a valorizar os ensinamentos que a
vida lhe propiciava.
Empresário e empreendedor por natureza,
Reinaldo chegou em Guaratuba em 1998, quando abriu uma empresa para atuar no
ramo agropecuário.
Alguns anos depois vendeu a empresa e abriu
outra no ramo de embalagens e vinhos.
A sede da empresa era ponto de encontro de
amigos e da família que, sagradamente, reuniam-se para degustar uma boa taça de
vinho e jogar conversa fora. Era praticamente um ritual.
Consciente dos seus deveres para com a
pátria, dedicou muitos anos de sua vida às obras da Maçonaria local. Inclusive
chefiando a entidade no período de 2011 a 2013.
Uma de suas principais paixões, sem dúvida,
era a família. Para ele não tinha algo mais valioso e importante do que aquela
reunião de domingo com a esposa, filhos, noras e netas, degustando um bom
churrasco e um bom vinho argentino. Tudo isso ao som de uma boa música italiana
normalmente reverberada nas vozes de Luciano Bruno ou Luiz Miguel.
Tinha também um hobby bastante peculiar,
adorava trens. Na verdade era fanático por eles. Poucos sabem, mas Reinaldo
encabeçava um ranking mundial no desempenho de um dos principais jogos de trem
na internet.
Reinaldo Godoy faleceu em 26/06/2021, vítima
da COVID 19, após resistir bravamente por 15 dias de intenso tratamento e
internação.
Deixou esposa (Juraci), dois filhos (Ricardo
e Eduardo) e três lindas netas (Lara, Lis e Maya).
Como legado restou a figura de um homem
íntegro, exemplo de pai, amigo e esposo.
Ler depoimento>
FERNANDO ROSLINDO
FRUET
1945 - 2021
Aproximadamente às
04:50 da quarta-feira, dia 19/05/2021, lamentavelmente nosso grande amor,
Fernando Fruet faleceu, vítima da COVID-19 e suas complicações.
Nosso grande amor,
maravilhoso marido, excelente pai e avô, grande amigo, honrado pastor, e um ótimo
dentista! Ele lutou por mais de 45 dias, mas era a hora dele. Ele amava muito
Jesus e sabemos que ele está feliz por estar ao lado dele. Ele descansou mas
deixou um vazio muito grande e, aconteça o que acontecer, ele permanecerá em
nossos corações durante o resto das nossas vidas. Sentimos muito sua falta e
nossa vida nunca mais será a mesma sem ele!
Sabemos que ele
está desfrutando da glória e presença de Deus, onde não há mais choro, nem
doença, nem tristeza, nem problemas. Ele está com Jesus!
Por favor, ame e
abrace seus entes queridos um pouco mais forte e com mais frequência!
Descanse no
paraíso!
Amamos Você! Para
todo o sempre!
Preciosa é à vista
do Senhor a morte dos seus santos.
Salmos 116:15
A ÚLTIMA PALAVRA
VEIO DE DEUS!
Combateu o bom
combate, terminou a corrida, guardou a fé.
2 Timóteo 4:7
Muito obrigada.
Família Fruet.
Ler depoimento>
PAULO CESAR DA
SILVA
Meu pai era um
homem íntegro, gostava de trabalhar como motorista, amava essa profissão, um
pai amoroso, um avó muito amoroso e um bisavó sem igual. Amava falar da palavra
de Deus, desde que me conheço por gente nunca vi ninguém dizer que não gostasse
dele, era muito amado por todos.
Ler depoimento>
NEUSA DIAS LIMA
Mais conhecida como
a Irmã Neusa, uma pessoa querida, amada, muito devota a Cristo Jesus, é uma
serva de Deus. Transmitiu sempre muito amor e carinho. Corrigiu quando foi
necessário e amou também quando foi necessário. Passou uma grande parte da sua
vida aqui em Foz do Iguaçu, assim se direcionando para Guaratuba onde foi a
cidade que ela permaneceu por mais de 15 anos, onde ela e meu pai decidiram
passar os restantes dos seus dias. Meu pai faleceu há mais ou menos 5 a 6 anos,
e ela decidiu ficar aí, contraindo aí essa enfermidade, a Covid-19 a levou.
Uma pessoa que nos
deixou muita saudade e boas lembranças.
Ler depoimento>
LUZIA MARIA DE
JESUS CAMPOS GALIATI
Luzia Maria de
Jesus Campos Galiati, nasceu em 20/06/1959 em Jaguapitã-PR, foi casada com
Aparecido Galiati por 35 anos, teve 3 filhos e 8 netos . Foi vítima do COVID em
08/04/2021.
Hoje ela só nos
deixa saudades e todo os ensinamentos que ela nos deixou de uma mãe guerreira,
batalhadora que sempre nos ensinou tudo que sabemos hoje.
Te amaremos
eternamente minha rainha, você jamais será esquecida.
Ler depoimento>
DANIEL BUSS
Em Janeiro deste
ano meu esposo Daniel foi diagnosticado com câncer de bexiga, a partir daí,
foram exames, consultas, quimioterapia, mas ele lutou e eu sempre o acompanhei.
Saíamos de Guaratuba cedo para fazer o que era preciso em Curitiba e assim foi
até o início do mês de Julho, quando foi a última sessão de quimioterapia,
saímos de lá com alegria e confiança de que estava dando tudo certo, inclusive
a própria oncologista dele estava muito otimista.
Devido a situação
dele, nós nos cuidávamos muito e não saíamos de casa, a não ser para realizar o
tratamento. Mas foi exatamente nesse dia de tantas esperanças, que ele foi
contaminado pelo vírus da covid-19 e enfraquecido com os sintomas, fez o teste
da Covid e deu positivo.
Eu fiquei sem chão
e ele extremamente triste , levei-o no pronto atendimento de Guaratuba e na
mesma noite ele foi transferido para Paranaguá, foi o último dia em que eu vi
meu marido. Meus filhos então, não mediram esforços e com toda a segurança em
uma ambulância transferiram ele para o Hospital Nossa Senhora das Graças em
Curitiba. Só tenho a agradecer, equipe maravilhosa e dedicada que cuidou dele e
de nós também, pois as notícias que vinham eram sempre todas transmitidas com
muito cuidado e carinho. Nós tínhamos consciência de que a situação dele era
muito delicada e essa doença logo foi atingindo os seus outros órgãos, foram 35
dias internado, uma infecção se gerou e no dia 20 de agosto ele faleceu.
O Daniel gostava
muito de Guaratuba, já residia há muitos anos, em 2009 nós nos mudamos para o
bairro Nereidas. Ele trabalhava como pintor sempre com muita dedicação e isso
conquistou os fregueses, todos os anos em época de temporada ele era muito
procurado. Gostava de pescar, tinha vários amigos, era uma pessoa muito
prestativa e gostava muito de ajudar a quem procurava por ele.
Quero agradecer
também a equipe do centro de atendimento da Covid 19 da Prefeitura de Guaratuba,
que todos os dias me mandavam mensagens, sempre com uma palavra de confiança.
Desde que ele partiu, meu coração é só tristeza e a saudade que sinto será
eterna, mas sempre que choro as lembranças que tivemos juntos secam as nossas
lágrimas.
Ler depoimento>
AREU ALAOR ANTUNES
Ele amava
acompanhar os netos na escola, buscar no escolar, acompanhar todas as
atividades que tinham no nosso município, tudo que tinha de bom aqui na cidade
ele sempre estava divulgando, sempre junto com todos os eventos esportivos,
principalmente que ele era muito ligado ao esporte, ele era muito ativo, muito
saudável e muito amado.
Vai deixar muitas
saudades nos filhos e netos.
Areu era um senhor
muito gentil, amava nossa Guaratuba, as coisas que ele mais tinha amor era os
netos, eles sempre viveu para família e para os filhos. Amava sair pela nossa
cidade de bicicleta, passear na praia sentir o vento no rosto, era um homem
muito ativo, muito bondoso, sempre disposto a ajudar a todos. Deixou muita saudade
para todos nós.
Ler depoimento>
MARIA EVA VIEIRA
GONÇALVES
Então, nossa mãe
era bastante alegre, era uma mulher extrovertida, gostava bastante de viajar e
sair. Tinha muitas amizades, ela bem querida. Sair e viajar era o que ela mais
gostava. Era uma pessoa sorridente, sempre alegre.
Ler depoimento>
Vovó Salete, que saudade!
Todos nós aprendemos a te chamar assim. Sempre preocupada em manter a casa em ordem e deixar tudo decoradinho!
Da noite para o dia os móveis trocavam de lugares e o ambiente era renovado, assim como se renovava a alegria em receber a família. Era lá, em sua casa, onde gostávamos de passar as festas de final de ano, principalmente o Natal, pois sempre trazia um presente para cada um nós! Uma surpresa embrulhadinha com muito carinho e amor. Gostava de viajar. Conhecer novos lugares e viver novas histórias. E foi assim que chegou em Guaratuba, inicialmente para visitar, mas se encantou tanto com a cidade que decidiu morar aqui e desejou trazer toda a família para cá. Gostava de passear na praia. Andar descalça na areia e sentir a brisa do mar batendo em seus cabelos longos tão bem arrumados. Gostava de bonecas e delas cuidava. Mas a paixão era seus netos, pois com esses ria e brincava por dias afim. Não é um adeus, pois nos encontraremos em um lugar ainda mais sublime, onde não haverá morte, nem tristeza, nem choro, nem dor.
Tudo será renovado para sempre.
Ler depoimento>
MARIA DE FÁTIMA PEREIRA
Gostava muito de estar com a família, de
fazer brincadeiras e festas com todos reunidos, era uma mãe muito presente na
vida dos filhos e netos, estava sempre sorrindo e de bem com a vida. Era uma
mulher guerreira de muita força e fé.
Ler depoimento>
LUIZ NEREU PEREIRA
Falar do meu pai é
falar de saudade. Todos sentimos muita falta, não sabemos explicar mais
tentaremos falar dessa saudade através dessas palavras com muita dor.
Já faz 8 mês que
ele se foi, mais ainda sentimentos seus sinais.
Sempre foi um homem
honrado por todos, respeitador com todos.
Foi um bom pai, bom
esposo com nossa mãe, se preocupava muito, foi também um pai brincalhão,
zeloso, ia sempre na vigília, não perdia um dia de culto. Era prioridade dele
sempre que viesse do trabalho adorar ao senhor!
Aquele semblante de
um velho guerreiro, imagem que não sai da nossa mente.
Os cabelos brancos
e o rosto cansado. Aquele semblante de um homem honrado.
Sempre teremos
orgulho do bom pai que ele foi, brigava quando tinha que brigar. Não gostava de
nada errado.
Sempre orando
pedindo pra Deus ter misericórdia!
Pra sempre estará
vivo dentro de nós, no nosso coração e na nossa mente.
Pai, jamais o tempo
fará esquecer você.
As palavras fogem
quando se trata de falar de você, de tão maravilhoso que o senhor era, não tem
muito como explicar, foi um homem de coração grande e humilde. Sua alma era
pura, não tinha maldade e sempre pensava no próximo.
Pra sempre sentiremos
saudades, descanse em paz pai.
Esses são os votos
de seus filhos, que te amarão pra sempre!
Marili, Marcos, Mateus,
Jailson, Josué.
Ler depoimento>
ROSINÉIA LUZIA CRUZ
Definir a nossa Néia em algumas palavras não
é tarefa fácil. Foi uma filha exemplar, que jamais mediu esforços para cuidar
dos pais, esposa dedicada, sempre companheira e parceira de vida, tia, irmã,
amiga fiel que jamais deixou de estender a mão aos que precisaram. MÃE,
presente em todos os momentos, mãe amiga, mãe mestre na arte da vida, mãe
preocupada e muitas vezes exigente para que sempre nos dedicássemos a nossa
melhor versão. Zelosa pela saúde e bem estar daqueles que ela amava. E por fim,
AVÓ, ahhh...que colinho de vovó aconchegante e seguro possuiu!
Querida mãezinha, hoje viemos prestar-lhe
essa singela homenagem, extremamente pequena perto do que a senhora representa
em nossas vidas, obrigada por tudo, por cada noite mal dormida, por cada oração
em nosso favor, por cada puxão de orelha e por nos amar incondicionalmente. Fica
aqui o nosso até breve, e a certeza de que logo estaremos todos reunidos para
matarmos a saudade e preenchermos esse gigantesco vazio que invade nossos
corações e nossas vidas!
Algumas coisas doem um pouco... Outras doem
muito... Mais a sua ausência é infinitamente insuportável!
Nós te amamos para sempre.
De seu esposo, filhas e netos.
Ler depoimento>
ANDRÉ LUIZ DA SILVA NAVARRO
2000 - 2021
Olhar doce, sorriso lindo e cativante. Educado, carinhoso, filho e neto amoroso. De poucas palavras, mas de um coração gigante e gentil. Não sabia
(e nem queria!) ofender a ninguém. Sem preconceito algum, tratava a todos por
igual. Tinha uma tranquilidade em tudo que fazia!
Estudioso e talentoso, desde pequeno mostrou que nasceu com o dom
para desenhar. Fez curso de desenho por muito tempo, e foi aperfeiçoando, até entrar pra faculdade de designer, que era o sonho dele. Sempre dizia que ia
trabalhar fazendo o que gostava. Cursou até o 4? ano, e como disseram os
professores, seria um ótimo
profissional.
Era de muitos amigos, e querido por
todos.
E também muito familia! Gostava demais de passar um tempo com os tios
e os primos. Nunca perdia uma oportunidade de estarem juntos!
Suas paixões: comer ( sushi em
especial);
o mar - quando pequeno, dava o maior trabalho
para tirar da água;
desenhar, e nisso ele era bom!
Gostava de cuidar do que tinha, fazia coleção de bonequinhos de chumbo, da
Marvel e da DC, e dos livros referentes. O quarto dele era um espectáculo, as
coleções todas arrumadinhas, tinha o
maior zelo!
Sua passagem por aqui foi breve, mas
intensa, momentos únicos em familia,
viagens inesquecíveis!
Ele e o pai amavam um churrasco, e compartilhavam o gosto por sushi!
Só temos lembranças maravilhosas!
A doença o tirou de nós muito rápido! Em
9 dias, perdemos nosso menino de luz,
com apenas 21 anos de idade. Todos os sonhos foram interrompidos, ficamos sem aquela doçura, aquele encanto, nos restando a dor no nosso
coração e na nossa alma. Não é possível descrever em palavras!
O que nos conforta é saber que ele tinha
um coração puro demais, e que está ao lado de Deus agora!
Aquele olhar, aquele sorriso e aquele senso de humor estarão para todo sempre na nossa memória e
no nosso coração!
E esse foi apenas um pequeno resumo do
que foi o nosso André Luiz, nosso menino
anjo, amor das nossas vidas, nosso filho amado, querido!
Muita saudade da sua família, que pra
sempre vai te amar, nosso Doce Amor!!
Ler depoimento>
IVAN HONORIO GONÇALVES
Nascido em Paranaguá, na data de
02/08/1975, filho de Maria Vilma Gonçalves e Bejamim Honório Gonçalves.
Veio morar em Guaratuba aos 17 anos,
construiu aqui sua profissão e seu patrimônio, a oficina Ivan Car.
Faleceu em 24/08/2020 em decorrência da
covid-19, deixando sua esposa Patrícia Neves Anjos, seus filhos, Joice Neves
Gonçalves, Ivan Lucas Neves Gonçalves e Ivan Matheus Neves Gonçalves e netos,
Murilo Henrique Gonçalves Nunes e Maria Laura Gonçalves Nunes.
O pai, borracheiro, era funcionário da
Prefeitura Municipal de Guaratuba, e a mãe, do lar, deixando também 3 irmãos,
Israel Honório Gonçalves, Idioni Honório Gonçalves e
Maria Aparecida Honório Gonçalves.
Ler depoimento>
MARCIA REGINA MARIM
04.10.1971
- 29.05.2021
Minha mãe era muito
querida por todos aonde ia fazia amizade.
Ela mudou tanto depois de
Jesus...ela amava Jesus! Ela falava de Jesus pelos cotovelos, pra dentista, pra
caixa do mercado, inclusive na ambulância ela estava falando de jesus, pra
enfermeira e me pediu pra mandar o link do culto pra ela.
Ela era muito dada,
sorridente, era muito amiga, era muito animada, era muito arteira, criativa.
Amava cozinhar, amava a família, amava viajar, amava assistir filme e ouvir
música alta.
Ela foi uma pessoa
incrível da qual eu só me orgulho. Éramos melhores amigas e na maioria das
vezes era eu quem dava os conselhos (risos).
Ela era linda, radiante,
amava se arrumar, se maquiar com a base mais clara que a cor do rosto, se
vestir colorido e sempre na moda.
A cor preferida era amarelo, mas também gostava de laranja e rosa pink. Ela
gostava de girassol.
Tinha o cabelo estilo black
power mais massa que eu já vi. Vivia pintando aquele cabelo e se não gostasse
da cor pintava de novo, e o cabelo dela não caia. Kkkk
Antes de eu começar
trabalhar nesse ano a gente ficava juntas toda terça feira. Era o nosso dia.
Toda terça eu e a criançada íamos na casa dela, a gente fazia almoço (pense num
almoço top) e passava a tarde juntas, assistindo filme ou inventando alguma
receita da internet. Ela sempre fazia receita de internet.
A gente amava tomar
sorvete de suco.
Eu chamava ela de magrela
e os meninos chamavam ela de pudim. Kkkk
Eu sempre achei a gente
muito parecida, o nariz, o sorriso, os dedos dos pés, e até a minha própria voz
eu ouço e lembro dela.
O mundo nunca mais será o
mesmo, não que não vamos ter cura pra essa doença, mas porque perdemos muito.
Milhares e milhares de pessoas, cada uma importante pra águem. Mães, pais,
filhos, tios, primos, avós, amigos.
Ontem eu enterrei minha
mãe. Ela foi e eu fiquei.
O que me conforta é que
ela está salva. Ela está no céu com Jesus, ela não resistiu a glória e quem já
pisou no Santo dos Santos em outro lugar não sabe viver. Ela está no melhor
lugar que poderia estar.
Deus continua sendo bom,
continua sendo Deus. Sua sabedoria e soberania são inquestionáveis. Ele sabe o
que faz, a Sua vontade é boa, perfeita e agradável mesmo que a gente não
entenda. Afinal, quem poderia entender Deus? Quem poderia ensinar como ele
cuida dos seus filhos?
A vontade de Deus se
cumpriu e eu continuarei orando pra que seja feita a vontade Dele assim na
terra como no céu.
Agradeço a Deus por ter me
formado no ventre da minha mãe. Eu continuo sendo a sua menina, seu sonho
realizado, sua princesa, Pilulu.
Eu vou continuar me
esforçando pra ser um orgulho, levando comigo o seu legado.
Eu te amo mãe do tamanho
do mundo e mais um pouquinho.
Pra sempre saudade Mãe.
Ler depoimento>
MARIA HELENA DA FONSECA
Foi uma mulher extremamente forte e
guerreira, sempre acolhendo a todos com muito amor, carinho e um sorriso no
rosto. Tinha um senso de humor único que deixava pérolas por todo lugar que
passava, vestida com roupas bem escolhidas, com maquiagem e unhas combinando,
porque a vaidade viveu com ela até o final de sua vida.
Minha mãe é meu maior e melhor exemplo. Tenho
muito orgulho de ser filha de uma cigana guerreira como ela.
Ler depoimento>
SANDRO PEREIRA
Sandro Pereira, nascido em Balneário Barra
do Sul-SC e criado em Guaratuba-PR, para onde veio aos seus 11 anos para morar
com sua irmã Dilma e seu cunhado Chico e onde viveu até sua morte, aos seus 51
anos. Avô de 4 netos, pai de 3 filhos: Rodrigo da Conceição Pereira e Tiago da
Conceição Pereira e Patrícia da Conceição, sua filha de coração, frutos do
admirável casamento com Célia Francisca da Conceição. Escolheu muito cedo como
profissão a pesca, mas acima de tudo, dedicou sua vida a ajudar seus filhos.
Na cidade, era conhecido como Chineque,
famoso também pelas ações de caridade realizadas todos os natais, onde se
vestia de papai Noel e entregava brinquedos para as crianças carentes em vários
bairros da cidade. Chineque era uma homem de muitos amigos e colegas, era uma
pessoa bem vista por todos, sempre com o sorriso no rosto e que não media
esforços para ajudar quem quer que fosse.
Deixou pra sua família e amigos além da
saudade, a certeza de que não poderiam ter melhor pai, o qual os orgulha muito.
Deixou lições de humildade, respeito e honestidade!
Ler depoimento>
ROSELI DE MOURA BÁRBARA
Nascida em 06/04/1959, Roseli de Moura
Bárbara, uma mulher carismática, alegria em pessoa, simpática e muito
preocupada com as pessoas, tinha um coração gigante. Serva de Deus desde
menina, nasceu aqui nessa cidade, fez parte da história da cidade participando
das feirinhas organizadas pela prefeitura, ela e sua irmã Nina. Deixou um
legado gigante, ensinamentos esses que sua filha segue fazendo. Muitos já
ouviram falar no salgados Rose e Raquel, dos anos 90, ela era a minha mãe Rose
da praia, linda e amada.
Quanta saudades mãe querida, infelizmente essa doença te levou de nós, mas sinto a sua presença em tudo que eu faço. Te amarei para sempre Rose Bárbara.
Roseli de Moura Bárbara deixou dois filhos.
Ler depoimento>
FRANCISCO DE JESUS
Me chamo Rosita de Jesus,
é muito difícil falar nele sem chorar, pois dói muito pensar que ele trabalhou
tanto na vida pra não levar nem uma cueca no corpo. Isso dói muito.
Está sendo muito
difícil os dias sem ele, ele deixou um vazio enorme dentro de mim, só Deus pra nos
dar força para continuar a vida.
Foram 56 anos
juntos.
O Francisco era
muito família, um ótimo pai e excelente marido. Ele foi um exemplo de homem
trabalhador, honesto e muito temente a Deus.
Ler depoimento>
ISAURA PEREIRA
Uma pessoa muito
querida, com muitos amigos. Uma Mãe maravilhosa, uma Avó muito querida, uma pessoa
alto astral e otimista.
Viveu intensamente, e hoje infelizmente, por conta da Covid 19, brilha em outro plano, nossa estrela.
Mãe, estará pra
sempre em nossos corações.
Ler depoimento>
NELI LOURDES LEMOS BILIK
Neli tinha 57 anos, nascida no
Rio Grande do Sul, casou-se com Osvaldo Bilik, tiveram juntos 3 filhos,
Fernando Bilik, Aline Bilik e Deise Bilik.
Em 1989 Neli e Osvaldo escolheram
Guaratuba para viver com seus filhos e desde então residem aqui.
Neli dona de casa, ótima esposa e
a mãe maravilhosa, viveu para cuidar da sua família, sempre presente em todos
os momentos de sua família. Também sempre doou seu tempo, seu carinho e seus
cuidados a quem necessitava. Mulher bondosa, amiga, alegre, inspiradora, parceira,
ser humano excepcional.
Deixou como legado para seus
filhos, netos, netas e conhecidos o carinho, a bondade, o amor ao próximo e a
solidariedade genuína.
Você partiu e a saudade ficou
para nos lembrar que as memórias e o amor nem a morte consegue roubar!
Ler depoimento>
ADRIANO CASSIUS
CORREIA ROSALES
Sempre será um
prazer contar um pouco sobre meu companheiro Adriano Cassius Correia Rosales. Ele
nasceu na cidade de Camaquã (RS), no dia 10 de julho de 1968. Como bom gaúcho
gostava de chimarrão, churrasco e amava tocar violão, cantar e dançar. Sempre
alegre e brincalhão, quem esteve ao seu lado nunca ficava triste pois ele era
muito divertido. Era amigo de todos, pai
amoroso, vovô coruja e esposo fiel! Foi professor de dança gaúcha, onde
participou do grupo Paixão Gaúcha, também fez parte de um projeto social no
qual foi professor de violão, ensinando meninos em situação de rua em Joinville
(SC). Sua frase predileta era: "Vivo o dia de hoje como se fosse o
único".
Adriano, "amor
meu", era assim que carinhosamente o chamava, deixou uma saudade sem fim,
só lembranças boas e exemplos de humildade, humanidade, de como ser uma pessoa
melhor. Ele foi meu porto seguro quando eu não sabia para onde ir.
Minha convivência
com ele foi a prova de que o amor nunca foi questão de tempo e sim, de
conexão. Um dia nos encontraremos
novamente!
Sempre será o
eterno " AMOR MEU".
Ler depoimento>
JANE CRISTINA
MARQUES
Viver, e não
sobreviver. Nossa mãe sempre disse: curta a vida na companhia de quem te quer e
te faz bem. Andar sempre na luz e não temer o escuro e ou o desconhecido.
Minha mãe sempre
disse: faça o bem e tenha coragem para enfrentar os desafios. Aprenda com as
oportunidades que a vida nos dá. Observe seus erros e acertos e aprenda com
eles.
Não se afastar da
família.
Saiba que existem
amigos que entram na nossa vida e às vezes se tornam parte de nossa família.
O que aprendemos
com a partida de nossa mãe: A vida é apenas uma passagem. Assim como sentimos
uma profunda tristeza com sua partida, do outro lado, outros sentirão uma
imensa alegria com a sua chegada.
Palavras devem ser
ditas e não guardadas. Nossa mãe sempre dizia: Saiba o poder das palavras, elas
podem alegrar ou entristecer, curar ou machucar, debilitar ou confortar,
engrandecer ou diminuir. Devemos ser o espelho de nossas ações: Nossas ações
devem ser o reflexo do que pensamos e falamos.
Mãe...
Você partiu! Nosso
coração se despedaçou.
Mas posso sentir você colocando cada pedacinho de volta.
Nos fortalecendo a cada dia, para que possamos unir ainda mais nossas famílias.
Você partiu!
Perdemos nosso chão.
Mas posso sentir você
colocando cada pedrinha em baixo de nossos pés e deixando essa estrada mais
lisinha.
Agora entendo
perfeitamente o motivo de sua partida.
Você deu a vida,
para que aí de cima pudesse ajudar na cura do pai, que é considerada um milagre
pelos próprios médicos.
Obrigado mãe! pela
vida, pelo amor e carinho, pelos ensinamentos e pela oportunidade de curtirmos
o pai mais um tempo aqui.
Vamos te amar para
sempre!
Fique com Deus e
até breve.
Seus filhos Helaine, Rosane, Erickson e Monica.
Ler depoimento>
MIGUEL PEREIRA DOS SANTOS
No dia 10 de Março de 2021, o céu ficou mais
lindo, pois brilharam os anjos em festa, a terra em luto, pois perdemos a
guerra para esse vírus Covid-19. Deixou tanta tristeza nesse dia, se foi Miguel
Pereira dos Santos. Quando falamos esse nome, nos traz lembranças de uma frase
que ele dizia: "O pior perdedor não é quem perde, mas sim Quem Tem Medo de
lutar", e como ele lutou, foram 20 dias, uma luta intensa.
Como sabemos, há um tempo para todas as
coisas aqui nessa terra.
Quando falamos este nome Miguel Pereira dos
Santos, estamos falando que envelhecer está na mente de cada um, pois ele era
uma pessoa de 80 anos que sonhava muito, mais que alguém que está começando a
vida agora.
Ele deixou esposa, filhas e netos, um homem
que sempre tinha histórias para contar, deixou a sua história em nossos
corações e vamos levar para toda nossa vida.
Te amamos e nos encontraremos na eternidade.
Ler depoimento>
JANUARIA NUNES DOS REIS
Januária Nunes dos Reis conhecida
carinhosamente por dona Gina, mulher batalhadora criou seus quatro filhos com
braços de aço, ao lado de seu esposo, não media esforços pra ajudar o próximo,
sempre com um largo sorriso no rosto sempre brincalhona, vindo de uma família
muito pobre e ficando órfã quando ainda criança, trabalhou de jardineira,
zeladora, descascadeira de camarão e mostrou que veio para vencer. Era
apaixonada por flores e seus netos, teve a felicidade de ter como genro o nosso
inesquecível Cheroso, que ela tinha como filho e que também foi vítima do
covid.
Dona Gina deixou um grande legado para
todos e por onde passou deixou saudades. Sabemos que está ao lado do nosso Deus
olhando por todos e nós ficamos com o orgulho de ter essa rainha como mãe em
nossas vidas, que só nos faz ter a certeza que fazer o bem é agradar a Deus. Te
amamos, de seus filhos, filha netos neta irmã e noras.
Ler depoimento>
ORLANDO RODRIGUES
DA SILVA
Conhecido como o
grande Orlando Silva, mas também conhecido como batatinha, China, Japa e até
mesmo o homem da canela fina.
Trabalhou
praticamente a vida toda no restaurante Sol Nascente e como ele mesmo falava,
"Quando eu morrer vou ser lembrado como o grande garçom de
Guaratuba". Era conhecido por todos, amava o seu trabalho, seus
amigos, sua família, sempre com o sorriso no rosto e com suas piadinhas
infames, alegrava o ambiente. Bom marido, bom pai e bom avô, ensinou valores
que dinheiro nenhum pode comprar. Ao final da vida se sentia realizado, com
seus bens, sua família e suas conquistas. Deixou muitas saudades e faz muita falta
todos os dias. Os dias não são os mesmos sem o Orlandinho.
Ficarão guardadas
pra sempre, os momentos bons, felizes e alegres que vivemos juntos. Com muito
amor da sua família.
Ler depoimento>
JOCELI CELINA FERNANDES GUIMARÃES
Joceli Celina Fernandes Guimarães, mais
conhecida como Jô, nascida em 3 de novembro de 1956 na cidade de
Adrianópolis-PR.
Joceli era apaixonada pela vida, tinha
um sorriso fácil, transmitia paz e alegria por onde passava, impossível sair
despercebida.
Era uma amiga de uma lealdade
imensurável, sempre disposta a ajudar e fazer o bem.
Na família, era aquela que animava todos
os almoços de domingo com sua risada escandalosa que soava como música, sempre
mostrando o lado bom da vida e colorindo os dias mais cinzentos.
Em sua carreira como Funcionária
Pública, trabalhou durante anos na vigilância sanitária, local onde conquistou
belas amizades, distribuiu sorrisos, alegrou os dias de quem á tinham por
perto, e efetuou seu trabalho de maneira exemplar.
Joceli dedicou parte de sua vida para
criar sua irmã especial, quem a conhecia sabe do cuidado e dedicação para com
ela, uma relação linda de muito amor e cumplicidade.
Infelizmente no dia 09 de março de 2021,
sua missão na terra foi encerrada, após travar uma grande luta contra a Covid
19, e mesmo em seus últimos dias de vida, não deixou com que a tristeza e a dor
a abalassem, continuou sorrindo e amando a vida.
Joceli deixou amigos, irmãos,
sobrinhos(as) e afilhada, que hoje são obrigados a conviver com a dor e a
saudade, mas sempre lembrando dos bons momentos vividos.
Ler depoimento>
LUIZ PAREJA LINARES
Hoje o que nos
resta além das lembranças e da saudade é o sentimento de Gratidão. Gratidão por
tê-lo em nossas vidas e no nosso caminho por todo esse tempo. Um exemplo de ser
humano, que pôde aproveitar e viver a vida da forma que lhe fazia bem, mesmo
quando não tinha mais apoio de ninguém, ia e batalhava. Nunca desistiu, nunca
aceitou o que seria impossível. A sua alegria em viver a vida se tornava
contagiante, os seus planos de mais 10, 20, 30 anos de vida. Mas esse coração,
ah, esse coração sempre tão magnífico. O prazer em ajudar as pessoas, em ver a
evolução e o crescimento de cada ser, de cada ente, era o que enchia o seu
coração de alegria. E hoje nossos corações estão aconchegantes e gratos por
tudo o que pudemos aproveitar e aprender com esse ser iluminado. Eterno em
nossos corações.
"A vida é um
sopro, um dia dividimos sorrisos e no outro saudade."
Ler depoimento>
PAULO ROBERTO DE LEÃO
Paulo Roberto de Leão, filho amado de
Helena Leão, pessoa de grande coração. Trabalhou por muitos anos na área de
Hotelaria e posteriormente atuava como cuidador de idosos, principalmente em
casa, onde com muito zelo, paciência e amor atendeu sua mãe e padrasto. Com a
morte de sua mãe, um mês depois também foi recolhido e está na presença do Pai.
Meu irmão, segue em paz.
Ler depoimento>
PEDRO DA SILVA DUARTE
Pedro da Silva Duarte, ou "Seu
Duarte" como também era conhecido... nascido em 15/11/1954 na cidade de
Armazém-SC, vindo de família humilde, era um dos mais velhos de 11 irmãos, logo
cedo começou a trabalhar, para assim poder ajudar seus pais a trazer o alimento
para mesa e contribuir com a criação dos irmãos mais novos. Ainda moço mudou-se
com seus pais e alguns irmãos para a cidade de Garuva-SC, onde começou a dar os
primeiros passos para sua vida empreendedora, arrendou uma
"terrinha" e começou a trabalhar com criação e venda de gado e ali
também começou a alimentar sua paixão por caminhões.
Constitui família na cidade, conheceu
sua esposa e teve duas filhas, Danielle e Claudia. Dado a oportunidade e a
convite de seu amigo e compadre Lindolfo Nascimento, no ano de 1984 mudou-se
com sua família para Guaratuba, e aí sim pode dedicar-se ao que tanto tinha
apreço, começou então a prestar serviços para a Prefeitura Municipal de
Guaratuba, onde trabalhou por 34 anos, dirigindo seus caminhões, comandando equipes
que saiam diariamente logo cedo de casa para contribuir com a limpeza de nossa
cidade.
No ano de 1990 nasce sua filha mais
nova, Fernanda. Em 1998, fundou a primeira empresa de retirada de entulho com
caçamba estacionária na cidade. Nascia ali a Central de Limpezas Duarte,
empresa a qual desde cedo tinha seu diferencial, além do bom atendimento sempre
muito cortês, quem comandava a empresa era a sua esposa que ficava no
administrativo/financeiro, e suas duas filhas que puxará o gosto do pai por
caminhões, eram elas quem comandavam a boléia, e esse sonho ao qual seu Pedro
idealizou, perdura até os dias de hoje, se levado em consideração que a empresa
já tem mais de 20 anos. No ano de 1998, nasce seu outro filho Renan e no ano
2000 o caçula Vinicius.
Seu Duarte, homem batalhador, com
instinto empreendedor, sem medo de arriscar sempre foi atrás de seus objetivos,
as vezes caia, levantava, tentava de novo, e cultivava sempre dentro de si uma
incansável vontade de vencer na vida... e assim ele foi, daquele menino pobre,
pé no chão, de família humilde, tornou-se um grande e respeitado empresário. Teve
bicicletaria, mercado, sítio, comprou e vendeu boi, vendeu carvão, vendeu
tijolo, foi caminhoneiro, teve auto center... e acima disso tudo foi pai,
companheiro e exemplo de bom caráter, boa conduta e assim deixou aos seus cinco
filhos um legado. Foi aqui na terra um grande homem, cumpriu sua trajetória com
maestria e excelência.
Com sua partida o mundo perdeu um grande
homem, e nós seus filhos um grande pai, depois de tanto lutar contra esse vírus
que devastou tantas famílias, nós perdemos a batalha, Deus o quis mais perto, pois
afinal como dizem "Os bons morrem cedo", e depois daquela fatídica
data, 02/09/2020, a vida passou a ser mais triste, mais cinza e sem brilho, o
seu "harram" ainda ecoa em nossos ouvidos e faz doer o coração, o
"eu te amo boba" que não vamos mais escutar faz as lágrimas cairem
aos olhos, ouso dizer que hoje até o seu
cheirinho de cigarro faz falta. Sua
Passagem aqui na terra não foi em vão,
foram muitos os ensinamentos, os conselhos, as broncas, os puxões de orelha, os
abraços. Um velhinho turrão que chegava até a ter panca de bravo, mas quem o
conhecia um pouquinho melhor logo percebia que ali atrás daquela casca grossa
existia um coração que não cabia no peito, que não media esforços para ajudar
os outros.
Ensinou-nos desde cedo que nada cai do
céu, que pra ter sucesso e vencer na vida precisamos de muito esforço, trabalho
duro, dedicação e honestidade... E dessa maneira seu Pedro venceu na vida, com
muita força de vontade, seu trabalho honesto e por mérito unicamente seu,
considerando ter estudado tão pouco, mas na escola da vida era professor, homem
visionário sempre buscando novos desafios para bater no peito, encará-los e
vencê-los.
Pra nós "velhinho", como
carinhosamente era chamado, você partiu cedo demais, mas temos a certeza
que está em um bom lugar, e isso nos conforta um pouco. Porém não ameniza a
ferida do último abraço que não pudemos dar, do último beijo que não aconteceu,
do último eu te amo olhando nos olhos que não pudemos dizer e hoje ficamos
imaginando como o senhor deve estar aí no céu, com o cigarrinho na mão, ao lado
do vô e da vó, vibrando com cada conquista nossa e querendo dar
"pitaco" em cada tropeço que vê que vamos dar. Ficará pra sempre,
sempre em nossos corações, e o último abraço que essa doença não permitiu que
acontecesse ficará em débito acrescido de juros para acontecer quando nos
reencontrarmos ai no céu!
E como diz aquela música...
"Como é que 'tá aí?
De você faz tempo que não ouço nada
Fala um pouco sua voz 'tá tão calada
Sei que agora deve estar
Impressionando os anjos
Com sua risada"
Cuida de nós ai velhinho, ficaremos bem
na certeza que você está bem, a morte é só uma passagem o seu amor será eterno
em nossos corações! Te amamos muito!
Com carinho, seus filhos!
Ler depoimento>
CELIO ROBERTO GONÇALVES
1980 - 2021
Celio Roberto Gonçalves, nascido em
Guaratuba em 09/08/1980, local este que também veio a falecer por complicações
da covid-19, no dia 27/03/2021.
Filho de Ana Tobler Gonçalves e Pedro
Alfredo da Silva. Casado com Carine da
Silva, teve uma filha, Maria Vitória da Silva Gonçalves. Criou também sua
enteada, Maria Luiza da Silva que tinha apenas 5 anos de idade, tratando - a
sem distinção de amor, carinho e afeição. A mesma lhe tem como exemplo de
figura paterna.
Anterior a esse relacionamento, teve um
filho: Pedro Gabryel da Rosa Gonçalves.
Seus últimos vínculos trabalhistas foram
Hotel Santa Paula (2000-2006) empresas de segurança: Inviolável ( 2006- 2019) e Segline ( 2019- 2021) ,
empresa esta, que atuava como vendedor. Estava cursando administração de
empresas na tentativa de agregar mais conhecimento e crescimento dentro da
empresa.
Sempre será lembrado e admirado por sua
esposa, filhas, familiares e amigos pelo homem honrado que era, pai zeloso e
amoroso, profissional incrível, dedicado e determinado. Seu alto astral e
alegria jamais serão esquecidos.
Sua falta é incalculável... portanto,
não diremos adeus e sim, até breve! Pois acreditamos que nos encontraremos em
comunhão com Cristo.
Ler depoimento>
HELENA NASCIMENTO DE LEÃO
Helena Leão, esposa, mãe de 7 filhos,
professora da rede estadual e municipal de Guaratuba por 50 anos, trabalhou com
muita dedicação formando vários alunos e professores que hoje atuam neste
município.
Educadora por excelência, sempre atuou
de forma clara, cortês, respeitosa e muito objetiva, contribuindo assim para a educação
desta cidade, porém seus méritos não foram reconhecidos. A Covid/19 nos tirou
uma pessoa guerreira e honrada, porém hoje está na presença do pai. Aplausos
pós morte!
Ler depoimento>
LEONARDO TILLER
06/11/1948 - 01/04/2021
Sr. Leonardo Tiller (popularmente
conhecido como Banjo), filho de Dalila Gonçalves da Luz Tiller e de Francisco
Tiller, nasceu em Curitiba, vindo morar em Guaratuba no início da década de 60,
aos 17 anos, onde viveu até os seus 73 anos. Sendo casado com Sra. Alcidia
Gonçalves Tiller, formou sua família na cidade, tendo 7 filhos, netos e
bisnetos.
Comerciante (onde teve um bar muito
conhecido, chamado Bar do Banjo) e trabalhador da área da construção civil,
onde sempre atuou como mestre de obras contribuindo muito para o
desenvolvimento de nossa cidade.
Sr. Leonardo Tiller foi um homem muito
bem quisto, de um sorriso encantador e de uma risada inesquecível, foi muito
conhecido e deixou seu legado como cidadão de nossa Guaratuba. Infelizmente foi
mais uma das vítimas da Covid-19 e vai deixar muitas saudades aos familiares e
à todos aqueles que o conheceram.
Ler depoimento>
ROBERTO DE MIRANDA
61 anos, nascido no
dia 27 outubro 1960 / faleceu em 21 março 2021 de Covid-19.
Falar do Roberto de
Miranda é uma coisa muito fácil. Roberto de Miranda foi uma pessoa que sempre
buscou a proteção das pessoas. Sua a vida profissional foi dedicada a carreira
militar, serviu o exército, virou policial militar, depois virou policial civil
e se aposentou na profissão como policial civil, sempre na cidade São José dos
Pinhais. Era uma pessoa muito querida, muito bem vista pelos outros, uma pessoa
idônea. Ele deixa muitos amigos, pois as pessoas gostavam muito dele.
Roberto de Miranda
foi um grande pai, um grande esposo, um grande avô, uma grande pessoa, na qual
inspirava tanto sua família quanto os sobrinhos, irmãos, e também outros amigos
da família. Ele era uma pessoa maravilhosa.
Ele sempre foi uma
pessoa boa, gostava de pescaria, de estar em convívio com grandes amigos,
aproveitando os momentos. Vibrava uma energia muito positiva, gostava muito de
uma dancinha, de uma festa, de um churrasco, de estar com as pessoas próximas a
ele, não era muito da barulheira, mas era uma pessoa que gostava de uma
festinha legal.
Ele se aposentou a
10 anos, e há 3 anos ele já tinha como desejo, depois da aposentadoria, se
mudar para o litoral, na casa de Guaratuba, que ele foi construindo ao longo do
tempo de sua vida. O seu sonho era se aposentar e ir morar na praia, sair da
correria e do estresse do seu trabalho. E isso ele conseguiu concretizar, se
mudou com a Maria Aparecida, sua esposa, morando por 3 anos na cidade. Durante
estes 3 anos, ele acabou sendo uma pessoa bem conhecida na cidade, tanto que nos
lugares por onde passamos as pessoas sentem muito sua perda, pois ele era uma
pessoa muito positiva, que se importava muito com o próximo.
Roberto de Miranda
é uma pessoa que realmente vai fazer muita falta para todos nós, mas onde ele
está hoje, com certeza, estará olhando por nós
Ler depoimento>
PEDRO FRANCISCO
MARTINS
62 anos, faleceu em
22/12/2020
Imobiliária VR
imóveis, 2 filhos. Natural de SP
Como pai, ele foi
um pai presente, um pai cuidadoso muito protetor. Como esposo, ele era um homem
bom, 37 anos de casado, ele cuidava de sua família como quem cuida de um
cristal, muito passivo e amigo com os familiares, um homem espetacular, sem
igual, meu companheiro para todas as horas. A família sempre em primeiro lugar.
Excelente amigo,
estava sempre presente na vida deles, um servo de Deus, em sua presença a paz
sempre prevalecia.
Lacir esposa.
Ler depoimento>
VINICIUS MANOEL DE AGUIAR
Há trinta anos, em
17/03/1990 nascia aqui em Caieiras, um menino lindo, carismático, alegre por
natureza. Terceiro filho de um casal também muito especial, Rosane e Carlos. Cheroso
cresceu como os meninos da época, livres, soltos pela comunidade, tendo a praia,
o campo como seu quintal. Sempre adorou futebol, flamenguista fanático como o
pai, jogava muito bem, mas gostava de dar um jogo de corpo nos adversários, e
não era de levar desaforo para casa, para ganhar dele de esquentadinho só mesmo
seu irmão quebra coco, nosso Vitor. Mas o Cheroso tinha algo diferente, sempre
foi amoroso no olhar, nos gestos para com seus amigos, na humildade e coração
gigante foi conquistando a todos.
Desde cedo percebeu
que a pesca não era para ele, mas vindo de família humilde, de guerreiros
trabalhadores, logo iria descobrir seu maior talento: Servir, Servir as
pessoas. Com 14 para 15 anos lá vai o então magricelo Cheroso pedir emprego na
descida do morro no Restaurante Calçadão. Quem os acolhe e lhe dá sua primeira
oportunidade foi o casal Angelo e Valdirene, estes adotariam Cheroso como um
filho. Lá ele desenvolve sua paixão de atender as pessoas como garçom, se
destaca e é muito querido por todos.
Com seu dinheiro
suado fruto de seu trabalho, surgem seu senso de responsabilidade. Gastar com
bagunça, mulherada? Não, ajudar seus pais. Um adolescente como os outros,
também tinha que namorar né, surge logo a oportunidade que ele esperava. Em 06
de outubro de 2006, começa a mais linda história de amor que ele viveria, surge
em sua vida a Josi, aquela que também ousou sonhar que era possível sim mudar a
realidade em suas vidas, construir uma família, um negócio próprio. Três anos
depois estavam casados, em 23 de novembro de 2009. Outro grande sonho acontece,
em 22/02/2010 nasce seu primogênito João Pedro, a alegria estava completa, um
menino sonhado, o seu jogadorzinho de futebol. Como foi esperado este menino né
Josi?
Em 2015 surge a
oportunidade que ele esperava, deixar de ser empregado para ser patrão, o dono
do seu restaurante. Angelo e Valdirene, os anjos em sua vida lhe dão esta
oportunidade. Ele não desperdiça, topa, ousa e investe em uma cara nova, mas
com a qualidade de sempre, e o restaurante foi se destacando. Não para por ali,
e logo surgiria o Restaurante do Cheroso, que mostra a ele que seu rumo de
sucesso enquanto empreendedor estava traçado.
Uma coisa nunca lhe
faltou, coragem, ousadia e humildade. Estas três características atreladas a
alegria de viver e receber as pessoas em seu restaurante o fizeram se torna
destaque em toda cidade. Era um pai presente, um esposo amoroso, que optou por
ter dois pais e duas mães, pois além do Carlos e da Zane, tinha em seu coração
o seu Pedro mágico e dona Januaria como pais do coração, não sogro e sogra.
Enquanto empreendedor,
sempre atuante, nunca disse um não a qualquer entidade, igreja ou amigo que
lhe batesse a porta pedindo um patrocínio, apoio, um saco de batatas para nossa
Festa em Louvor a Nossa Senhora Aparecida. Como Deus multiplicou em sua vida
com seus gestos de solidariedade. Quantos moradores de rua, tem em seu coração
gravado o nome Cheroso.
Enfim, poderia ficar aqui horas e horas falando de alguém que fez da sua vida doação, amor ao próximo e gratidão a Deus.
A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês,eu continuarei sendo. Me dêem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador. Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim. Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza. A vida significa tudo o que ela sempre significou, o fio não foi cortado. Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas? Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.
Santo Agostinho
Ler depoimento>
MODESTO MARCELINO DA ROCHA FILHO
Modesto Marcelino da Rocha Filho,
conhecido também como Crachá. Morador há muitos anos de Guaratuba, tinha 7
filhos e gostava muito de pescar e dançar. Ele aproveitou muito a vida.
Ler depoimento>
ROSA ALVES CORREA
Eu vou falar sobre
a minha vó, o nome dela é Rosa Alves Correia, ela tinha 69 anos. A vida dela
foi assim, ela trabalhou grande tempo dela na prefeitura, na parte de limpeza
do postinho de saúde do Piçarras, até que meu vô teve um derrame e ela veio a
se aposentar para cuidar dele. Eu sou filha do filho mais novo dela, mas ela me
adotou, me criou, sempre me deu de tudo, uma mulher muito honesta, ninguém tem
um A, sabe para falar dela, porque ela não tinha boca assim para nada, nunca
brigou com ninguém. Foi uma mãe exemplar, sempre me deu de tudo, nunca deixou
faltar nada para os filhos. Ela é era do sítio e veio para Guaratuba. Quando
ela saiu da prefeitura ela ficou bastante tempo sem trabalhar, até que ela
começou a ir na salga, na salga do Thiago no Piçarras. Era um lugar que ela
gostava muito de ir, dizia que preferia ficar lá do que aqui em casa, pois lá
ela tinha muitas amigas, e ela gostava muito de conversar com as mulheres, pois
lá havia um ar mais descontraído.
Ela foi uma mulher
que sempre ajudou todos os filhos, sempre fez de tudo, era o alicerce mesmo da
família, até que ela veio pegar a Covid-19. Ela não quis ir no hospital de
primeira, porque achava que não era e tal, e a gente não obrigava, e quando a
gente obrigou já era tarde, o pulmão dela já tinha sido afetado muito. Ela foi
encaminhada para Paranaguá, conseguimos visitar e tudo, mas ela ficou internada
e teve um ataque cardíaco, lá mesmo descobriu que há anos ela tinha problema no
coração e a gente nem sabia disso e nem ela que vivia em médico, e de repente
teve um ataque cardíaco, infelizmente cinco da manhã ela veio a falecer. Foi um
momento muito triste para família, óbvio, porque ela era um alicerce para a
família, sabe todo mundo da família respeitava ela, porque ela fazia tudo para
todo mundo, tudo que precisasse ela fazia, mesmo ela com todas as dores dela
sempre cuidava do meu avô, cuidou de mim, cuidou de todos os netos, é uma
mulher assim que realmente teve uma trajetória muito linda de vida, sofreu
muito para ter tudo o que ela tinha.
Ler depoimento>
IZAURA KAZUMI
SAKAJIRI TARRAM
Nascimento:
21/03/1955 - Falecimento: 27/02/2021.
Viúva de Moises Albine
Tarram.
Filhos: Marcio, Vera,
Edson, Carlos, Jorge, Jane, Janete, Davi, avó de 11 netos, mas todos que cabia
em seu coração.
Conhecida como Dona
Izaura (dona Japonesa ou somente Japa). Falar de nossa mãe ainda não é muito
fácil sem segurar as lagrimas, a saudade é muito grande. Era nosso porto seguro
e sempre falava que a família deve ficar unida, seja nas horas boas ou ruins. Sempre
fazendo planos, pois amava a vida e estava sempre disposta, seja para puxar a
nossa orelha ou nos ajudar. Foi comerciante a vida toda, viemos para Guaratuba
em 1975, uma grande mulher de pulso forte, empresaria, mãe (uma verdadeira leoa)
e amiga de todos, ajudava sempre a todos que a procurava, as vezes sem muitas condições,
mas ela sempre dava um jeitinho com doações de roupas, verduras, benzimentos
e conselhos... Era apaixonada por plantas e animais.
Em poucas palavras
vou tentar expressar aqui a gratidão que tenho por esta pessoa iluminada. Fui
apresentada a Dona Izaura numa faze muito difícil de minha vida, e com seus
conselhos e broncas que ela me dava consegui superar. Ela com seu jeitinho
bravo e sorriso maroto conseguia arrancar o melhor de nós. Aprendi que um
sorriso transforma um rosto triste em alegria e o abraço é um remédio poderoso
contra as dores do coração. No Pronto Socorro de Guaratuba, antes de ser
transferida para Paranaguá, tive a oportunidade de vê-la e me deu o ultimo
conselho (confia e não desista nunca). Ela sempre tinha a palavra certa na hora
certa, em sua simplicidade sempre mostrando o lado bom de tudo. Ass: Luciane
P.S.
É impossível
resumir em poucas palavras, o esplendor que foi Dona Izaura, mãe afetuosa e determinada,
de um coração cheio de bondade, sempre disposta a se doar a seu semelhante sem
esperar nada em troca. Bom, aqui deixo o meu carinho a essa mãe, a ela agradeço
as sábias palavras e acima de tudo o dom da vida, pois foi o seu alerta que me
levou a descobrir a tempo um câncer e a trata-lo. Muito obrigado, é o mínimo
que posso dizer, que Deus acolha essa mãe com muito carinho ao seu lado. Ass:
Marcos V.P.
Assim era Dona Izaura,
de vida simples, amorosa mas firme, nos ensinou a honestidade, de uma fé
inabalável e sorriso fácil. Sei que está olhando por nós e vamos nos encontrar,
se assim Deus permitir.
Ler depoimento>
ANTONIO COSTA
"No dia 27 de agosto de 2020, Guaratuba se despediu de Antônio Costa, um dos mais tradicionais e conhecidos comerciantes da cidade. "Sardinha", apelido pelo qual era conhecido, viveu por 85 anos. E em praticamente todos eles, jamais dispensou um bom pirão de peixe com farinha de mandioca, honrando sempre suas raizes. Trabalhador dedicado, continuou trabalhando até onde sua saúde o permitiu, nunca deixando de lado seu bom humor e otimismo característicos. Nos últimos anos de sua vida, ainda podia ser encontrado proseando com clientes e amigos no balcão da tradicional Casa Wilson, comércio que fundou em 1957, e nomeou em homenagem ao seu único filho. Foi casado com Ivonete Braga Costa, que era professora, igualmente apaixonada por Guaratuba, e uma das pessoas mais amáveis que se podia conhecer. Uma das maiores alegrias do Sr. Antônio era estar com a família reunida. Fazia questão de apreciar seu cafezinho de fim de tarde na companhia de seu filho, nora, netos e bisnetos. Antônio foi sem dúvidas um exemplo de dedicação, luta e honestidade. Viveu com alegria e sempre enfrentou as adversidades com resignação e bom humor. Seus exemplos e sua lembrança continuarão sempre nos corações daqueles que tiveram a felicidade de compartilhar com ele um pouco de suas vidas."
Ler depoimento>
SALETE LUCOTTE
MONTEIRO
Salete Lucotte Monteiro e Seu Esposo Caldeira, residiam na Barra do Sai, Itapoá (SC), e em 2000 vieram residir na Rua Esperança,155, Samambaial com seus Filhos, Andriele Cristina, Jonathan Henrique, Pedro Jose, Renan Augusto, Ray Fernando e Sarah Maria. Em 1997, Salete participou da Fundação da CDL, sendo secretaria na articulação da fundação e atuando como secretaria da CDL até 2007, Salete teve participação ativa na comunidade do Samambaial, fazendo parte da Diretoria Executiva da ACOIN em 2002, em 2003 foi coordenadora da Igreja Cristo Ressuscitado, atuando como catequista e em 2005 proporcionou a instalação da Cozinha Comunitária junto Com o Padre Jenivaldo e o Padre Fachini, nas dependências da Igreja Cristo Ressuscitado. Em 2006 a Cozinha foi transferida para o Centro Esportivo Samambaial, em 2016 a pedido do Padre Nicanor coordenou a reforma da Igreja Nossa Senhora Aparecida e as atividades da Igreja no Sai Mirim. Em 2008, instalamos o escritório previdenciário e atendimento ao povo, onde Salete tinha participação ativa em ajudar o próximo, principalmente as pessoas carentes, idosos e deficientes a conseguir o benefício previdenciário. Essa era a sina da Salete, ajudar o próximo.
Em 2018, com falecimento da sua sogra, Sarah de Moura Caldeira, Salete juntamente com o Esposo Caldeira passaram a cuidar do Sitio no Boa Vista na Estrada Máximo Jamor nº 2014, e Salete morava em Itapoá e Guaratuba. Passou ser Coordenadora da Capela Santa Luzia substituindo sua Sogra, foi Ministra da paroquia São Francisco e fez melhorias significantes na Igreja Santa Luiza, passou também a ajudar a comunidade encaminhando e ajudando nos órgãos públicos, de 18/11/1973 a 14/06/2021.
A Covid 19 nos tirou uma Mulher criativa, sempre
disposta a ajudar o próximo, que acreditou na vida, de muita fé e temente a
Deus pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Ler depoimento>
CIRINA ADELAIDE PEREIRA
Cirina Adelaide Pereira, nasceu em 12 de
Junho de 1965.
Era uma pessoa amiga, mãe de um filho
lindo, meiga, simpática, guerreira e trabalhadora demais, lutava por seus
sonhos e objetivos. Não havia obstáculos que a impedisse de lutar por algo. Sua
Alegria nos contagiava.
A família a amava muito, tanto que hoje
sentimentos um enorme vazio em sua falta, só a certeza de seu lindo sorriso nos
fortalece em uma lembrança de saudades.
Ler depoimento>
Angelo ...nasceu em telemaco Borba...
residiu em Curitiba até 2006 onde optou como guaratuba sua cidade ..filho único...era solteiro.. seus pais já falecidos...morava sozinho sem esposa ou filhos...em 2009 começou a trabalhar na empresa Alencar veículos até a data de seu falecimento...
poucos o conheciam pelo seu nome e sim pelo apelido de Pinguim...
seus finais de tarde sempre eram compartilhados com amigos e colegas em bares com uma bela cerveja gelada...
Corinthiano de coração...
adorava o q fazia ...
nos deixou uma grande saudade com sua partida..
Ler depoimento>
NILDA MARIA BRÁZ
FERNANDES
Pai, Adão Manoel
Fernandes e Mãe, Nilda Maria Bráz Fernandes.
Eles eram muito
unidos. Eu gostaria de ter os dois unidos até nesta hora.
Meu pai, quando esteve
internado aqui no PS de Guaratuba, eu sempre pude estar junto dele, ia sempre
vê-lo pela manhã, pela tarde e pela noite, na hora da transferência entrei na
UTI. As enfermeiras permitiram que entrássemos com o celular para que meu irmão
que mora na Itália pudesse se despedir do meu pai. Meu pai foi muito bem
tratado.
Minha mãe também
foi muito bem tratada, a doutora Cláudia foi a médica dela. No domingo, eu fui
lá saber notícias da minha mãe às 15h, a Drª Cláudia me deixou por último, para
ter um tempo a mais com a gente, comigo e meu marido. A Drª Cláudia disse que minha
mãe conheceu a doutora Claudia, e a Drª Cláudia perguntava: quem é a Cristiane?
Minha filha! Ela dizia: Meu nome é Cristiane. Eu também tive a Covid-19, meu
marido, meu filho e minha filha, graças a Deus estamos bem.
Meu pai, Adão
Manoel Fernandes, nascido em 08/12/1939, morreu de Covid-19 em 12 de Fevereiro
de 2021, com 81 anos. Meu pai, o referencial de homem, homem de Deus, pai,
marido, avô e bisavô. Eu nunca vi meu pai brigar com a minha mãe, sempre muito
amável, sempre muito dedicado, sempre presente na minha vida na vida dos meus
irmãos. Nós somos em cinco irmãos e meu pai sempre foi muito dedicado. Exatamente
no dia primeiro de Fevereiro, ele estava com uma gripe e eu tinha feito exame
já da Covid 19, tinha dado negativo e a minha filha com meu filho levaram ele
para o pronto-socorro, aonde acharam que era dengue, fizeram todos os exames,
deixaram ele internado tomando antibiótico, pois ele teve uma infecção forte na
urina. Minha mãe, Nilda Maria Bráz Fernandes, tinha 74 anos, era cadeirante, portanto
meu pai não quis ficar internado, eu conversei com o médico, e ele deixou meu
pai voltar para casa, ele nunca deixava minha mãe só.
No dia seguinte, voltei
levar meu pai aos médicos, acabaram dando o restante dos antibióticos que ele
tinha que tomar na veia, fizeram novamente o teste da Covid-19 em mim, o pai
pôde voltar para casa na quarta-feira. Eu levei ele para o laboratório para ele
fazer os exames para ver se ainda havia a infecção, levei no médico, na doutora
Claudia. A doutora Claudia passou alguns remédios para ele, aqui do posto de
Piçarras e continuei cuidando dele e da minha mãe, porque se deu positivo para
o meu pai, o meu medo era da minha mãe também ter contraído a doença. Ele
estava muito fraco não sentia gosto de nada, não queria se alimentar, não
dormia direito, sentia muita dor no corpo e dizia que não sentia falta de ar, estava
muito fraquinho, perdendo peso, então eu decidi levar ele novamente no sábado dia
06, e lá, eu não trouxe mais meu pai.
Fizeram raio-x,
falaram que o pulmão dele estava todo comprometido. Também levei minha mãe,
porém minha mãe estava com pulmão limpo, então falaram que ela estava
assintomática. Meu marido trouxe a minha mãe para casa, e eu fiquei com o meu
pai, deixei meu pai internado no quarto, só no oxigênio, voltei para casa para
ver minha mãe. Nesse tempo, meu pai já estava na semi-UTI, com dificuldade de
respirar. Quando foi na madrugada de sábado para domingo meu pai foi entubado.
Eu conversei com o doutor direto da sala da semi-UTI, e eu pedi para ele para
que eu pudesse falar com meu pai, pois eu tinha tentado ligar no celular dele, e
ele disse que na hora que falou que a filha dele tinha ligado, ele sorriu com
um sorriso muito gostoso com muita paz, pois eu era muito próxima do meu pai, nós
éramos muito unidos. Dia 08, na segunda-feira, meu pai foi transferido para Hospital
Regional de Paranaguá, onde eu não pude mais ter contato com ele. Quando ele
estava aqui em Guaratuba ainda, eu pude ter contato, me deixavam entrar para
vê-lo, eu o beijava o acarinhava, e quando ele foi para Paranaguá eu já não
pude mais.
Quando foi na
sexta-feira, a médica havia me ligado à tarde, dizendo que o quadro dele se
mantinha igual, estável e sem melhoras. Exatamente as 08:10 horas, me ligaram,
eu já havia dado janta para minha mãe, e falaram para ir para o hospital levar
os documentos dele, eu já sabia que meu pai já tinha ido, pois meia hora antes
eu tinha pedido para Deus que não deixasse meu pai sofrer, e assim então
levasse ele, para não vê-lo mais sofrer, pois ele não merecia estar sofrendo. E
Deus levou meu pai.
Eu fiquei morando
com a minha mãe, quando foi dia 25 de março a minha mãe apresentou uma
dificuldade de respirar, e ela já tinha asma, mas eu senti no coração de levar
ela, e assim, na quinta-feira, dia 25 levei ela no pronto-socorro, e também,
não a trouxe mais. Fizeram raio-x de pulmão e estava todo comprometido. Fiquei
com ela, pois ela não foi internada como Covid 19. Quando foi sábado de manhã o
médico de plantão fez o raio-x e disse que era um pulmão de Covid 19, e eu
falei: Doutora minha mãe não está com Covid 19. Ela fez os exames e a médica
disse que ela estava com anticorpos do vírus, mas não estava mais transmitindo.
Eles teimaram comigo dizendo que minha mãe estava com a Covid 19, e me deixaram
vê-la somente na segunda-feira à noite, me deixaram entrar e eu fiz uma chamada
de vídeo com todos os meus irmãos, netos, genro. Após isso, me disseram que
minha mãe estava despedindo de nós, e eu não pude ver mais a minha mãe. Naquele
mesmo dia que foi no dia 29, ela foi entubada, a doutora me ligou dizendo que
teve que entubá-la e ela foi transferida para Matinhos, para Praia Grande
porque não havia mais ventilador mecânico em Guaratuba. Na quarta-feira o
médico me ligou dizendo que os resultados dos exames dela estavam ruins, que havia
uma infecção muito grave na bexiga e o rim dela estava parando, havia feito exames
também para infecção no pâncreas e o pulmão dela estava todo comprometido. No
dia 31 ao dia 1º às 2:20 da manhã o médico mandou uma mensagem pelo Whatssap
para mim, pois estávamos conversando bastante, me passando o estado da minha
mãe, ele foi muito atencioso e falou que queria falar comigo, e lógico que eu
já sabia que a minha mãe também tinha ido.
Saiu o resultado na
quarta-feira dando negativo para a Covid 19, porém nós entendemos que foi a
complicação da Covid 19 que ela teve, que a debilitou. Minha mãe não tinha
nada, ela só amanheceu com chiado no pulmão, onde eu me preocupei e ela sempre
fazia esse chiado, porque ela tinha água, mas eu senti no coração e eu liguei
para o médico. O médico disse que infelizmente minha mãe tinha partido, então
totalizou 42 dias depois da morte do meu pai que a minha mãe tinha ido para o
hospital e 49 dias após a morte dele a minha mãe se foi.
Uma mulher
guerreira, mulher de Deus, intercessora, mulher de oração, uma mulher que me
ensinou a ter garra, ter força. Um casamento que ia fazer 60 anos este ano, e o
Senhor recolheu. Eu digo que eu perdi, mas o céu ganhou duas lindas estrelas,
duas lindas flores para embelezar, para estrelar o céu de Deus. Minha mãe e meu
pai sempre estarão no meu coração, a dor fica, mas o Espírito Santo consola, preenche
o vazio e fica saudade. Guaratuba perdeu duas vidas que não eram de Guaratuba
eram de fora. A mãe nasceu em Tubarão SC, e meu pai do Rio Grande do Sul,
viveram por anos em São Paulo, mas por 28 anos eles viveram em Guaratuba, eles
amavam esta cidade, aqui era a cidade do coração deles.
Eu sinto muito por
todas as vidas que perderam, as famílias que perderam seus entes queridos. Que
o Espírito Santo possa consolar o coração de todos como tem consolado o meu
coração, dos meus irmãos, dos meus filhos, netos e bisnetos.
Ler depoimento>
LIBÂNIA DA COSTA NUNES
Libânia da costa Nunes, nascida em
06/09/1939 em Guaratuba, sua profissão era Doméstica, foi casada com Carlos
Apolinário Nunes durante 57 anos e deste casamento tiveram 9 filhos, 3 filhas
vivas somente, 13 netos e 14 bisnetos.
Foi vítima da COVID-19 05/03/2021.
Hoje nos resta a saudade, as boas
lembranças e a certeza de que um dia nos encontraremos na eternidade!
Te amamos pra todo o sempre!
Ler depoimento>
CECILIA ALVES DE BORBA
Cecília Alves de Borba, uma mulher
virtuosa, guerreira que edificou a sua fé, a família e a obra do Senhor. Deixou
um exemplo para todos nós de amor ao próximo, boas obras, simplicidade e
carisma!
Combateu o bom combate e Jesus lhe
chamou aos céus para o seu descanso eterno. Aqui restam boas lembranças suas e
muitas saudades de seus familiares, amigos e irmãos em Cristo Jesus!
Ler depoimento>
JOSÉ DOS SANTOS
SILVA
Pai (José dos
Santos Silva) e Mãe (Zozima Artigas Machado Silva), seus olhares foram luz em
nossos caminhos. Seus sorrisos iluminaram e deram esperança pra nossas vidas,
suas palavras reanimaram nossos espíritos muitas vezes desanimados, seus
acolhimentos foram motivos de encorajamentos para nós.
Vocês se foram de
nossas vidas, mas deixaram muitas coisas boas pra passarmos aos nossos filhos,
de tudo o mais importante foi o amor que sentiam por nós.
Agora só nos resta
a saudade. Mas queremos lembrar de vocês assim sempre, com uma palavra boa e um
sorriso no rosto de esperança, mesmo que as vezes, com o coração aflito por
problema que a vida nos traz.
Vocês estavam ali
quando mais precisávamos, queríamos ter falado isso em vida, mas não é como nós
queremos, é como Deus quer, então de onde vocês tiverem saibam, somos gratos
por tudo que nos ensinaram e pelo o amor que deixaram em nossos corações.
Ler depoimento>