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Acompanhe as notícias do carnaval 2022
Durante dois anos a tradicional Banda de Guaratuba teve suas atividades interrompidas devido ao vírus da Covid-19 e o proprietário da casa de shows Café Curaçao (Prime Promoções e Eventos), Mac Lovio Solek, em um ato singelo teve a iniciativa de homenagear a Banda de Guaratuba pelos seus 40 anos de esforço e dedicação que se completará no ano de 2022.
A Banda de Guaratuba surgiu no ano de 1982 e a partir de 1988, passou a ser realizada pela Prefeitura Municipal de Guaratuba, que ampliou a festa para as 3 noites de Carnaval e teve a inclusão de bandas de axé, frevo e lambada, entre outros estilos que surgiram com o passar do tempo. A Banda de Guaratuba segue contribuindo até os dias de hoje para a cultura popular local, proporcionando um dos melhores carnavais do sul do Brasil.
A Banda de Guaratuba receberá a homenagem na sexta-feira dia 25, através das bandas “Bloquinho” e banda “+ eu Gosto Assim” e no dia 01 de Março haverá uma entrega de comenda dos 250 anos de Guaratuba para os fundadores da Banda de Guaratuba, no Casarão Marcílio Dias às 14 horas.
Os eventos que ocorrerão no Carnaval 2022 não terão custo algum para a Prefeitura Municipal de Guaratuba, bem como, os abadás confeccionados pela Prefeitura serão todos adquiridos pelo Café Curaçao.
O comitê da pandemia em reunião, decidiu que ficará proibida a realização de eventos carnavalescos públicos ou particulares, em via pública, no âmbito de todo o território do Município de Guaratuba.
Os eventos particulares de Carnaval ou similares que não sejam em via pública ou em local aberto de acesso público ou eventos públicos e outros eventos particulares realizados por empresas ou instituições privadas, mesmo que para outras finalidades, necessitarão de apresentação de pedido específico e detalhado a ser protocolado administrativamente com antecedência mínima de 20 (vinte) dias da realização. O uso de máscara continua de caráter obrigatório em todo o território municipal, nos termos da Lei Estadual 20.189 de 28 de abril de 2020.
Os documentos referente à eventos e festividades protocolados, serão analisados pelo Departamento de Vigilância Sanitária do Município de Guaratuba – VISA, bem como pelos demais órgãos públicos e autoridades pertinentes, cujas exigências terão que ser rigorosamente cumpridas antes de ser expedida a autorização, assim como consta no artigo 2 do decreto n°24.061, publicado no dia 27 de janeiro de 2022.
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Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira (21), o Comitê de Crise, Enfrentamento à Covid-19 e Retomada, decidiu por unanimidade cancelar o carnaval de rua 2022 de Guaratuba.
A reunião que aconteceu no auditório do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), iniciou com a leitura da ata da última reunião, 16 de dezembro, lembrando aos membros do Comitê que naquele momento a cidade possuía a confirmação semanal de 5 casos da Covid-19, e que a variante Ômicron, ainda pouco conhecida na época, havia confirmado 6 casos em todo país.
Diante do elevado número de casos da Covid-19, 891 casos na última semana epidemiológica, o município não irá realizar e nem permitir a realização de carnaval de rua.
Segundo o prefeito Roberto Justus, mesmo Guaratuba não tendo óbitos nos últimos 3 meses, mesmo não tendo ninguém hospitalizado em nossa cidade, o número de casos é muito elevado, o maior de toda a pandemia, impactando inclusive na economia.
“O Comitê entendeu que ao fazer um evento para 500 mil pessoas haveria um aumento de número de casos, um aumento de afastamentos, que impactaria nossa economia e, principalmente, nosso retorno às aulas presencias, com escolas sem suas equipes, acarretando um prejuízo muito grande a voltas às aulas”, ressaltou o prefeito.
Os demais eventos poderão acontecer mediante protocolo na Prefeitura de Guaratuba, encaminhado à Vigilância Sanitária para análise do projeto do evento e orientação dos protocolos de biossegurança. Os eventos de pré-carnaval ou carnaval particulares deverão encaminhar protocolo com 20 dias de antecedência dos mesmos.
Segundo a representante da Hotelaria no Comitê, Anne Tkachechen, o impacto em não se realizar o carnaval de rua nesse momento é positivo, tanto para os moradores da cidade como para os turistas que terão mais segurança. Ela também destacou que as reservas na hotelaria e locação de casas estão confirmadas na cidade, e que essa temporada superou todas as expectativas, sendo a melhor dos últimos 7 anos. “A praia está aberta, o comércio está funcionando, o turista é bem-vindo e será muito bem recebido, ele só não irá ter o tradicional carnaval de rua esse ano”, completou.
Também ficou acordado na reunião do Comitê uma intensificação de ações sobre a obrigatoriedade do uso de máscara e fiscalização do isolamento de pessoas positivadas. O Comitê também reafirmou que o município acatará imediatamente as novas normativas do Estado em relação ao enfrentamento à Covid-19, realizando reunião caso seja necessária alguma adaptação dos protocolos para a realidade da cidade.
Covid-19 em Guaratuba
Como de costume em todas as reuniões do comitê, o secretário Municipal da Saúde, Gabriel Modesto, trouxe o panorama epidemiológico da cidade e do Estado em relação ao aumento dos casos e também sobre o andamento da vacinação para a tomada de decisão. Na última semana, de 9 a 15 de janeiro, 891 novos casos de Covid-19 foram confirmados em Guaratuba. Além destes, 185 casos positivos foram registrados em turistas e veranistas. No Litoral, foram 2621 novos casos confirmados no mesmo período, contudo, alguns municípios estão com os números desatualizados por atraso das notificações na Central do Estado.
Mesmo sem ocupação elevada de leitos em todo Estado, o atendimento de pacientes com sintomas respiratórios tem sido a metade da demanda do Pronto Socorro Municipal. A nova variante Ômicron é altamente transmissível, por conta da vacinação a maioria dos sintomas se apresentam como leves, mas quando positivado o paciente precisa se isolar. Há maioria dos casos de agravamento do quadro clínico tem sido de pessoas infectadas que não tomaram a vacina, que não completaram o esquema vacinal ou que já possuem alguma comorbidade.
História do Carnaval de Guaratuba
Banda de Guaratuba
Foi numa segunda-feira chuvosa há 40 anos (1982), que nasceu uma das maiores festas carnavalescas do Paraná com a Banda de Guaratuba. O empresário Renato Trombini e seus amigos, montaram um pequeno grupo de foliões e saíram sobre um jipe velho pela Avenida Ponta Grossa em direção à praia e depois, pela avenida 29 de Abril, até a praça da Igreja Matriz, tocando tambor e pistão. O grupo era formado por Renato Trombini, Fernando Lamarão, Arthur Leme Neto, Tobias de Macedo Filho, Rosaldo Malucelli, João Cândido Cunha Pereira, Gil Justus, Nelson Justus e outros foliões. Logo ao chegar na avenida, mais de 200 pessoas pulavam em volta do jipe, cantando e dançando músicas de carnaval.
No ano seguinte, Renato Trombini e os amigos contrataram mais músicos e emprestaram o caminhão do comerciante Edmundo Sadzinski, que era proprietário de um açougue no Mercado Municipal de Guaratuba, e fizeram a primeira camiseta da Banda de Guaratuba.
Durante muitos anos o resultado das vendas das camisetas da Banda auxiliaram entidades assistenciais Guaratubanas, como creches, escolas e a Santa Casa. Junto à Escola de Samba de Guaratuba do Mestre Pelé e a turma da rua Padre Bento, milhares de pessoas brincaram naquela segunda-feira do Carnaval de 1983.
Em 1984, a Banda ganhou reforço do publicitário João José Werzbitzki e passou a planejar com maior abrangência o seu desfile, que naquele ano inaugurou o Carnaval do Trio Elétrico no Litoral do Paraná, com um pequeno caminhão sonorizado da Party Box, no qual cabiam 20 pessoas. Foi um espetáculo que reuniu mais de 20 mil foliões e que contou com o primeiro show de fogos de artifício da Banda, ela cresceu e manteve os mesmos músicos que faziam os bailes de Carnaval do Iate Clube de Guaratuba em 1983.
A partir de 1986, a Banda passou a contar com o apoio do Banco Bamerindus, utilizando um grande trio elétrico, mas preservando as marchinhas e sambas clássicos do Carnaval. Neste ano, a Banda também ganhou um Hino, composto por César Costa Filho e Heitor Valente, que é cantado em seus desfiles até hoje, confira abaixo:
Música - Banda de Guaratuba
De César Costa Filho e Heitor Valente
Começa na Ponta Grossa, / Termina ali na Praça, / O melhor de tudo é que ela é nossa!/
É muito boa, e é de graça! / - Quem cai a gente segura, / Quem não cai a gente derruba, / Sai da frente, que vai passar, / Em primeiro lugar, / A Banda de Guaratuba, oi sai da frente que vai passar, / Em primeiro lugar, a Banda de Guaratuba! - Laralada, laralada. / A Banda de Guaratuba, / Laralada, laralada.
A partir de 1988, a Banda de Guaratuba passou a ser realizada pela Prefeitura Municipal de Guaratuba, que ampliou a festa para as 4 noites de Carnaval e teve a inclusão de bandas de axé, frevo e lambada, entre outros estilos que surgiram com o passar do tempo.
Em 1992, a Banda de Guaratuba chegou a sair com seis trios elétricos interligados por uma estação de Rádio FM, que colocou o mesmo som do caminhão principal em toda a avenida, para mais de 120 mil foliões.
Em 1996 e 1997, com a direção de Renato Trombini e o suporte profissional da JJ Comunicação, a Banda de Guaratuba chegou a sair com oito trios elétricos, mais de 80 músicos e superando a marca de 200 mil foliões na segunda-feira de Carnaval, com o apoio de outras empresas como o Banestado e o Mercadorama.
Comentários e Curiosidades relatados pelos fundadores
Conta Renato Trombini, um dos fundadores da Banda:
"A Banda foi fundada aqui ao lado da casa do Gil, onde eu morava naquela época. Num sábado, um mês antes do Carnaval, estávamos em um churrasco eu, o Nelson, o Gil, o Tobias, o Raul Trombini meu irmão, e o Arthur. Então eu perguntei: ‘Por que Caiobá faz um Carnaval de Rua, e Guaratuba não faz?’, imediatamente disseram: ‘Vamos fundar a Banda de Guaratuba aqui hoje!’. Então, fui conversar com o Beppi que era o músico que animava os Carnavais do Iate Clube, falei com o Caron, que sempre foi o nosso cantor da Banda, falei com o Orlando que tocava piston e com outro músico que tocava bumbo, então, os três disseram que viriam, marcando o dia, segunda - feira de Carnaval. No ano seguinte, conversei com o Abilio Abreu que era Diretor do Banestado e ele nos deu 200 camisetas com Banestado na frente e Banda de Guaratuba nas costas.”
O CARRO
“No dia combinado (segunda-feira de Carnaval) não tínhamos o transporte para conduzir os músicos no trajeto, então lembramos do Jipe do Luizinho Malucelli e colocamos os três músicos. Só que para começar a apresentação que era 18h, combinei com eles que nos encontraríamos às 17h30 em minha casa, mas passou do horário e eles não chegaram, então peguei o Buggy que eu tinha na época e fui atrás deles na sede do Iate Clube.
Lá havia um pequeno prédio do Corpo de Bombeiros onde encontrei os músicos dormindo. Tirei os caras da cama aos gritos e eles vieram. Saímos com o jipe do Luizito e, ao chegar no prédio redondo, o jipe encrencou. Fomos empurrando esse jipe até a praça com os músicos tocando”.
FILANTROPIA
“Lá na Praça encontramos o Roberto Demeterco com outro jipe cheio de garrafas de vodka, depois chegaram mais amigos, enquanto a chuva caía. E, foi assim, que começou a Banda, na marra. No ano seguinte já contratamos um pequeno trio elétrico, distribuímos chope, mandamos confeccionar 5.000 camisetas, que eram feitas e vendidas na Loja Berimbau, do casal Costa e Margarete. Pagamos toda a despesa e o que restava de lucro distribuímos em mantimentos, colchões e outras doações para entidades assistenciais de Guaratuba.”
Conta Nelson Justus, um dos fundadores da Banda:
“Já aconteceu de tudo um pouco na história da Banda de Guaratuba, tivemos foliões que só foram se recuperar da festa na quarta-feira de cinzas, tivemos gente que já quebrou a perna no caminhão, já saímos debaixo de chuva com os microfones dando choque, mas é o Carnaval mais democrático que existe, porque aqui brinca todo mundo, ninguém é melhor do que ninguém. Nós criamos a Banda e mantivemos a tradição, o que é muito importante, porque hoje ela está incluída no Calendário de Eventos do Paraná. Ela está no melhor Carnaval do Litoral Paranaense e a tendência é crescer mais. Nossa Banda é muito boa e é de graça.”
Conta Tobias de Macedo, um dos fundadores da Banda:
“Olha, a Banda de Guaratuba começou como uma brincadeira entre vizinhos e acabou virando uma Banda de domínio público como verificamos atualmente. Eu estava em uma ocasião conversando com o rapaz que guiou o primeiro caminhão da Banda. Estávamos relembrando histórias e rindo um com o outro, tanto que ele disse: ‘Não, não! Lembro bem como era a Banda antiga, você que dizia quando podia soltar!’ Para nós, então, é uma alegria ver os mais jovens substituindo os mais antigos e a Banda cada dia com mais sucesso".
Conta Gil Justus, um dos fundadores da Banda:
“Na Banda de Guaratuba realmente acontecia de tudo. Uma das coisas pitorescas foi o episódio com o jipe do Luizito Malucelli. A Banda saiu no jipe do Luizito e após três quadras de percurso da Banda, a embreagem do jipe pifou, então, assumimos o compromisso com o Luizito de mandar consertar a embreagem do jipe, mas nunca arrumamos a tal embreagem. Outra lembrança engraçada dos integrantes da Banda ocorreu quando em determinado Carnaval alguns ‘fugiram’ de suas esposas e foram pular o Carnaval, só que quando chegaram em casa às 5h da madrugada, encontraram as portas trancadas de suas casas. Isso foi muito divertido e realmente aconteceu.”
Conta Aimara Riva de Almeida, uma fiel foliã da Banda de Guaratuba:
Eu era e sou até hoje a Porta-Bandeira oficial, alegrando a festa. Lembro que o Edmar da Tip Top fazia o serviço de apoio, trazendo água e lanche para todos, que não passavam de 100 foliões. Logo que saímos, começou a chover e todos pensamos que a Banda iria morrer antes mesmo de estar começando. No entanto, quando entramos na avenida, o grupo foi aumentando rapidamente, em uma brincadeira sadia em que todos saíam de suas casas para brincar na rua e acompanhar a Banda. Com o sucesso do primeiro ano, houve a organização da festa que aprimorou-se para o ano seguinte.
Na ocasião, o Pelé da Escola de Samba, pediu ajuda para a compra e reparos dos instrumentos, sendo atendido pelos organizadores, e eles passaram a sair junto com a Banda, que já desfilava num caminhão conduzindo a bateria. Conhecida e famosa, veio o anúncio que o Jornal Nacional exibiria a Banda de Guaratuba, então procurávamos dar o nosso melhor para ser mostrado no jornal. Os Blocos dos Dalabona, o ‘Ala Dala’ e outros somaram para que a Banda fosse a cada ano tornando-se cada vez melhor”.
História da Escola de Samba Unidos de Guaratuba
A Escola de Samba Unidos de Guaratuba originou-se da “Escola de Samba Unidos das Caieiras”, criada no ano de 1970, pelo professor Dorival Taborda Mafra, filho de tradicional família Guaratubana: João Gonçalves Mafra e Terezinha de Jesus Taborda Mafra.
Organizou e finalizou o Carnaval da cidade como outros tantos até 1975, sem trio elétrico, os componentes traziam a Escola de Samba em blocos, composta por 90 músicos, onde 40 deles eram da Escola de Samba Colorado de Curitiba.
Os componentes desfilavam fantasiados, com direito às tradicionais bisnagas de plástico e lança-perfume, que misturavam-se aos confetes, serpentinas e apitos, em ritmo de samba com passistas e porta-bandeiras formados por servidores municipais, comerciantes, professores e bombeiros.
O batuque começava na residência do Professor Dorival, a bandeira da Escola era toda desenhada com pedras, e em cada pedra, o nome dos batuqueiros. Os instrumentos sempre foram adquiridos com recursos próprios e as fantasias confeccionadas pela esposa do Dorival, Sra.Teresinha. Após a ausência do Professor Dorival que mudou-se para Cândido de Abreu, na região Central do Paraná, a escola de samba virou apenas um Bloco Carnavalesco que recebia o maior incentivo para continuar em frente, de João Maria Modesto (Pelé), do Luiz Florêncio da Rocha (Caxa) e do Mestre Modesto (responsável pelo apito) entre outros companheiros.
A presença do saudoso João Flora e da esposa Dona Hortência Flora fortaleceu a Escola, que em 1° de setembro de 1990 teve seu reconhecimento como “Escola de Samba Unidos de Guaratuba”, conforme prevê seu Estatuto de 15/12/1990, tendo como Presidente Carlos Apolinário, conhecido como "Tipióca". A cuíca e o pistão que eram o grande charme da Escola foram se perdendo no tempo, mas a mesma precisava permanecer viva, para alegria dos carnavalescos, que vem de geração em geração transferindo a tradição.
A Escola de Samba Unidos de Guaratuba e o "Tipióca"
Em 08 de fevereiro de 1938 nasceu na localidade rural de Rio Alegre, no Cabaraquara em Guaratuba, Carlos Apolinario da Silva. Ao trabalhar na lavoura com seus pais, Carlos ficava coberto com uma espécie de goma branca extraída da mandioca, chamada Tipióca, de onde veio seu apelido. Ainda muito jovem, Tipióca organizava junto a um grupo de amigos do Cabaraquara, a Folia de Reis e a brincadeira carnavalesca. Naquela época ele caçava um lagarto, retirava o seu couro, deixava-o secar ao Sol, e fazia dele o tamborim. Utilizava também latas de café sem fundo e o couro do “cachorro mangueiro”, um animal selvagem que se alimentava de caranguejinho do mangue e construía um tambor.
O Carnaval aconteceu primeiro na casa do seu pai, o Sr. Apolinário Euzébio Nunes, que deslocava as paredes do quarto para aumentar a sala e aproveitar para fazer acontecer a folia carnavalesca. Para os anos seguintes já eram selecionadas as casas do Maneco Agostinho, do Constantino, pai do Chico Doutor e do Luiz Miguel Bertoldo, acontecendo assim as quatro noites de Carnaval com muita animação.
Quando Tipióca completou 40 anos, veio morar na área urbana de Guaratuba para trabalhar na Fábrica de Palmito Ivaí, cujo proprietário era o seu Valdemar de Paranaguá. Na companhia dos amigos Ernando, Cocada, Dedé e Orelha, ouviu um barulho de batuque nas proximidades, e encontrou o primo Biga que tocava um instrumento com os demais, o surdo. Nesta época, o Modesto já era do Bloco e foi então quem conseguiu a primeira camiseta patrocinada pelo Banco Banestado. O Grupo foi aumentando e o Tristão solicitou ao Deputado Aníbal Khury os instrumentos.
Os ensaios aconteciam na rua e tudo era guardado na casa do primo Biga. Mais tarde o Modesto deu como sugestão que os instrumentos fossem guardados na casa do Tipióca, uma vez que ele cuidava de tudo. Surgiu então a opinião do falecido componente Maneco quanto a possibilidade de registrar o grupo como "Escola de Samba" e o Tipióca completou com o nome de "Unidos de Guaratuba".
O Sr. Deoclécio Aparecido Storte que era de uma secretaria da Prefeitura de Curitiba decidiu colaborar com a Escola, reuniu todo o grupo numa residência na Rua Manoel Leocádio, 285, onde compareceram na ocasião Carlos Apolinario Nunes, Mario Luiz Flora, João Carlos Flora, Acir Gonçalves, Luiz Carlos Negochadler, Antonio Pedroso de Souza, Aroldo Nunes Gonçalves, Luiz João Cordeiro, Ari Nunes Gonçalves, Antônio da Rocha e Carlos de Freitas.
Todos os passos que deveriam ser seguidos para legalizar a fundação da Escola foram seguidos e ela aconteceu em 1 de dezembro de 1990. Então, vieram as doações de camisetas para uniformizar os componentes da Escola, a primeira delas pelo Sr. Alvaro Bunel, o Mão de Onça. Depois através dos empresários locais e dos ex-prefeitos.
A Escola recebeu muitos troféus e medalhas entre outras premiações em várias cidades e esteve presente em Festas do Divino, eventos e recepções a turistas, como faz ainda hoje.
BLOCOS CARNAVALESCOS EM GUARATUBA
ANO DE 1989
- O Bloco "Maracujá" foi o precursor dos Blocos Carnavalescos de Rua em Guaratuba. No ano de 1991, durante o primeiro Concurso de Blocos em Guaratuba organizado pela Prefeitura Municipal, o Bloco Maracujá ganhou em primeiro lugar pelo maior número de integrantes. O Bloco surgiu quando o Professor Tristão reuniu em sua casa os amigos Darci Polenta, Daizinho, Arlei, Romário, Lúcia Sanches, Serginho, Loacur, Terezinha e o saudoso Caxa. Resolveram fazer 500 litros de batida de maracujá, marca registrada do Bloco e reunir alguns instrumentos musicais. Fizeram a camiseta temática e conseguiram reunir 200 foliões para saírem na avenida. Foram incentivados pelo Bloco Abacaxi, do Pato, da Rua Padre Bento.
No ano de 1992, foram 200 litros de batida de maracujá e 600 litros de chopp para serem distribuídos aos integrantes, identificados pelas camisetas. Eram estampadas com os nomes de todos os patrocinadores, como também com ilustrações que lembravam campanhas como: "O Sul do Meu País", "O Controle da Natalidade".
Outra curiosidade do Bloco Maracujá sugerido por todos foi construir um boneco, no segundo uma boneca e no terceiro um bebê para saírem na avenida. O Bloco tinha também a escolha do Rei Momo e Rainha do Carnaval.
ANO DE 1996
- Bloco "Vem que Tem" - Presidente Gilberto Silva
ANO DE 1996
- Bloco "Unidos da Padre Bento" / Presidente: Norberto e Eliane Pazello
- Bloco "Eco Verão"
- Bloco "Virados pra Lua" / Presidente: Lucimara Loeblen, Alfredo Dias
Local: Avenida 29 de Abril
20:00h - Abertura com Bloco Afoxé
20:30 - Bloco do Caranguejo na Barra do Saí
21:00 - Concurso de Blocos desfile Escola de Samba Unidos de Guaratuba
23h às 02:00 - Trios Elétricos
Local: Avenida 29 de Abril
20:30 - Concurso de Blocos
23h às 02:00 - Trios Elétricos
Local: Av. Ponta Grossa até a Praia Central
Horario: 15h às 18h - Bandinha de Guaratuba
Horário: 20h às 03h
Resultado e premiações dos Blocos e desfile dos campeões
Premiação do camarote mais bonito e mais animado
Escola de Samba Unidos de Guaratuba
Trios elétricos
Pontos de venda das camisetas
Secretaria da Cultura e do turismo - Av. Afonso Botelho, 10, Praça dos namorados - (41) 3472-8653
Fábrica Denim - Av. 29 de Abril, 377 - (41) 99776 - 6752
Lojas Vitrine - Av. 29 de Abril, s/n - (41) 3472 - 3070, (41) 3472 - 3050
Guará Surf - Av. 29 de Abril, 380 - (41) 3472 - 1500
Veste Wolff - Av. 29 de Abril, 805 - (41) 99529 - 6690
21h - Desfile dos Blocos.
Desfile da Escola de Samba Unidos de Guaratuba.
Trios elétricos.
16h às 18h - Bandinha de Guaratuba – Carnaval das crianças.
Trio elétrico saindo da Av. Ponta Grossa até a Praia Central.
Concurso da melhor fantasia e animação.
21h – Resultado e premiação Desfile dos Blocos.
Desfile dos Campeões.
Premiação do Camarote Mais Bonito e Camarote Mais Animado.
Desfile da Escola de Samba Unidos de Guaratuba.
Banda de Guaratuba e trios elétricos até às 3h.
Em breve informações sobre os camarotes do Carnaval Guaratuba 2019
Local do Evento