O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição complexa que afeta a interação social, a comunicação, os interesses e o comportamento. O mais comum é que os sinais fiquem em evidência antes da criança completar 3 (três) anos. Os sintomas variam muito conforme o tipo, mas os mais frequentes são: ausência completa ou dificuldade de manter contato interpessoal (principalmente contato visual), dificuldade de aprender a falar (ou não usa a fala como forma de comunicação), incidência de movimentos estereotipados e repetitivos e comprometimento da compreensão. O diagnóstico precoce do autismo é importante, realizado por avaliação com equipe multiprofissional, pois as intervenções também poderão ser feitas de forma precoce.
Pais e mães de autistas costumam passar por um percurso de sofrimento psicológico, passam por uma etapa em que não é possível aceitar a deficiência do filho(a). Nesse estado defensivo, parte-se do pressuposto que não há nada que possa ser feito.
O TEA afeta a família como unidade, havendo um contínuo intercâmbio entre seus membros e um intenso grau de desenvolvimento de todos os cuidados da criança autista, distribuindo as responsabilidades na sua dinâmica interna. Exige mudanças na rotina, exige que se adote determinados padrões de comportamentos e atitudes em relação aos aspectos da vida. Requer que ocorram mudanças no desempenho de papéis e regras, mudanças organizacionais e adaptativas relacionadas com alterações na composição da família, e tudo isto torna-se frustrante quando a família não consegue vislumbrar uma luz no fim do túnel.
O momento que a família passa a entender com detalhes as dificuldades que o autismo ocasiona em seu filho(a) e qual seu papel para ajuda-lo a superar os sintomas e as limitações é crucial.
As explicações dadas pelos profissionais que realizaram o diagnóstico é fundamental, porque é, a oportunidade de receber a informação de que comportamentos podem ser reduzidos, e se trabalhados precocemente, podem até ser superados. No entanto, deve-se esclarecer que há outros comportamentos que costumam persistir ou nunca desaparecer e as limitações impostas pelo autismo exigirão um apoio constante dos pais.
Hoje, as pesquisas mostram que uma em cada cem crianças (algumas pesquisas indicam que o transtorno é ainda mais frequente) pode ser diagnosticada com algum grau do espectro, que afeta mais meninos do que meninas.
Em Guaratuba possuímos um número aproximado de 35 alunos com TEA, diagnosticados e sendo atendidos pela rede municipal de ensino, matriculados em sala regular e com as opções de atendimento especializado em Sala de Recursos Multifuncional e com Professor de Apoio, quando observado a necessidade através de avaliação. Além deste atendimento realizado na escola, conta com a equipe multiprofissional do CMAE (Centro Municipal de Avaliação e Atendimento Educacional Especializado), composta por uma equipe de Fonoaudióloga, Psicóloga, Psicopedagoga e Pedagogas.
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